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Sartori afirma que saída para a crise depende de aumento de impostos, e que sem aprovação, servidores poderão ficar sem salários

Fala do governador gaúcho ocorreu durante cerimônia com hospitais, em Porto Alegre. (Luiz Chaves/Palácio Piratini)

“Queremos mudar o ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] e precisamos do apoio de toda a Assembleia. Ou é isso, ou as dificuldades aumentarão. E os salários não apenas serão parcelados. De repente, nem salário vai ter”, disse o governador José Ivo Sartori nesta segunda-feira. O apelo foi feito durante cerimônia de assinatura de convênios com hospitais, no Palácio Piratini, em Porto Alegre.

O chefe do Executivo gaúcho afirmou, diante de prefeitos, que os municípios terão um acréscimo de cerca de 11% na arrecadação e que o reajuste “é uma questão de necessidade e não de vontade”. Ele voltou a salientar a necessidade de compreensão e participação da sociedade na mudança, apesar das dificuldades.

“Não é a tarefa de um homem só, é de toda a sociedade”, frisou. “Não só de um governo, o que estamos começando a plantar em direção ao amanhã é para saber que lá adiante será diferente, com continuidade. Ou então teremos os constrangimentos que passamos até hoje.” “Não tenho receio nenhum que posso pagar [pelas medidas]. Ao fim do discurso, Sartori leu uma estrofe da música Semeadura, de Vitor Ramil: “Nós vamos prosseguir, medo não há, no rumo certo da estrada, unidos vamos crescer e andar. Vamos semear manhãs, frutos e sonhos, para um dia acabar com essa escuridão. Vamos preparar, sem ilusão, um novo tempo, para que a paz e a fartura brotem das nossas mãos”.

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