Quarta-feira, 12 de novembro de 2025

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Economia Soja em Chicago reverte perdas e fecha com alta próxima a 5%

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Nesta sexta, as compras de barganha com base no cenário técnico garantiram a alta da soja, que foi negociada a US$ 13,96 por bushel.

Foto: Mônica Marli/Agência IBGE Notícias
Nesta sexta, as compras de barganha com base no cenário técnico garantiram a alta da soja, que foi negociada a US$ 13,96 por bushel. (Foto: Mônica Marli/Agência IBGE Notícias)

A semana que foi marcada pela maior baixa diária dos futuros da soja na Bolsa de Chicago terminou com uma correção técnica no pregão de sexta-feira e altas que variaram entre 60 e 66,25 pontos entre as posições mais negociadas.

Ainda assim, no balanço semanal, em relação à última sexta (11), as baixas acumuladas são expressivas, registrando 7,43% para o contrato julho/21, que caiu de US$ 15,08 para US$ 13,96 e 8,69% para o novembro/21, recuando de US$ 14,38 para US$ 13,13 por bushel. Desde o início de junho, as baixas são de 9,82% e 6,01%, respectivamente.

“O mercado caiu muito e não tinha como se sustentar naqueles patamares, a soja ficou muito barata”, explicou Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. “Os importadores vieram agressivamente ao mercado, até porque a safra americana ainda está indefinida e qualquer problema significa menos soja para ser exportada”.

Na sexta, o mercado recebeu diversas notícias de que novas compras da China teriam sido feitas no mercado norte-americano diante dos valores mais baixos e agências internacionais confirmaram oito navios comprados de soja americana pelos chineses.

Ainda como explica Brandalizze, essas compras podem ser confirmadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima semana, com anúncios diários de vendas ou até mesmo em seu novo boletim semanal de vendas para exportação, o qual chega todas as quintas-feiras.

Ainda de acordo com o consultor, com as perdas de patamares importantes de suporte para as cotações, como os US$ 15,00 e os US$ 14,00 por bushel, o mercado agora deverá atuar em um intervalo de US$ 12,50 e US$ 14,00. As posições mais curtas tentam se sustentar acima dos US$ 13,50, mas “será uma janela mais elástica”, diz.

E os US$ 14/bushel são referência importante diante dos elevados prêmios que ainda são praticados para a soja nos Estados Unidos, na casa de US$ 0,70 a US$ 0,80 sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago. “Com a soja em US$ 13,80 em Chicago e mais o prêmio de 70 cents a soja vai a US$ 14,50, que é viável para o esmagamento na China e dá margem de lucro”, afirma.

E apesar desse novo intervalo em que acredita Brandalizze, ele explica ainda que neste momento o mercado não tem uma direção claramente definida. “O mercado já recuperou [na sexta] o que precisava e no próximo pregão pode liquidar novamente. Agora ele vai flutuar, vai ficar nesse ‘efeito serrote’ até que haja um novo fator”, explica o analista. “O fechamento tecnicamente é positivo, mas graficamente o mercado não nos mostra que vai continuar pra cima”, complementa.

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