Domingo, 02 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2015
Centenas de pessoas foram mortas na Nigéria pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram em vários atentados. Em um deles, uma menina-bomba aparentando 15 anos se explodiu dentro de uma mesquita em Malari, matando 12 pessoas. “Enquanto as pessoas estavam no local para as orações, ela correu para dentro e se explodiu”, contou uma testemunha.
Na véspera desse atentado, uma mulher e outra garota se detonaram, causando as mortes de 13 civis em um mercado e em um posto militar.
O Boko Haram, responsável por sequestros em massa de centenas de meninas no país africano, tem usado garotas como “bombas humanas”.
Os militantes querem impor a sua versão da sharia (lei islâmica) em toda a Nigéria. Por isso, muitas vezes atacam mesquitas onde clérigos pregam contra seu extremismo, além de igrejas.
Segundo a Organização Internacional de Migrações, em torno de 2,1 milhões de pessoas tiveram de fugir de suas casas na Nigéria e se refugiaram em outras zonas do país devido à violência do grupo Boko Haram
A organização internacional estima que o número corresponde a mais de 300 mil lares e um drástico aumento a respeito aos 1,3 milhão de deslocados internos que havia em junho de 2015.
A recente onda de ataques perpetrada pelo grupo terrorista no nordeste do país provocou um grande aumento do número de refugiados. A maior parte dos deslocados internos (92%) vivem em comunidades de amparo, enquanto o resto foram realojados.