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Economia “Todo mundo pode brigar com o Banco Central, mas o Banco Central não pode brigar com os dados”, disse o seu presidente

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Gabriel Galípolo ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante evento no Rio de Janeiro. (Foto: Ueslei Marcelino/Brics Brasil)

Todo mundo pode brigar com o Banco Central (BC), mas o Banco Central não pode brigar com os dados, disse o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, ao ser questionado sobre como recebeu a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que já há espaço para cortar a Selic, a taxa básica de juros, e que, se estivesse sentado em uma cadeira do Copom (Comitê de Política Monetária), votaria pelo corte.

Galípolo, antes de dar a resposta, elogiou Haddad, chamando-o de amigo e pessoa querida. Em seguida, emendou que o BC tem um mandato, que é buscar o centro da meta de inflação no horizonte da política monetária, e que para isso avalia os dados. Também disse que a instituição vai continuar em busca do centro de meta de inflação, de 3%.

“O mundo poder brigar com o BC, mas o BC não pode brigar com os dados”, disse.

O presidente do Banco Central e o diretor de Política Econômica da instituição, Diogo Guillen, explicaram o porquê de a instituição ter mantido suas expectativas de inflação mesmo com a taxa de câmbio de R$ 5,40 usada para basear as estimativas, tendo recuado 3,5% nos últimos 30 dias, de 10 de outubro a 10 de novembro.

Galípolo afirmou que isso acontece porque, quando o mercado está fazendo suas projeções, ele tem mais espaço para fazer incorporações subjetivas, o que não acontece com o BC.

Galípolo citou o diretor de Organização e do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes, que costuma dizer que a autarquia “tem menos latitude”. “Quando você está fazendo projeções no mercado, você tem mais espaço para fazer algum tipo de corporação subjetiva, chamar assim, né? O nosso setor de política econômica tem uma governança bastante clara. Sobre como é que é incorporado isso e ela respeita essa governança até para não ter um fator adicional de incerteza”, disse o banqueiro central.

De acordo com Guillen, o BC coloca no Relatório de Política Monetária (RPM) qual é a sua governança e a mantém e, que, por isso, não fez alteração nas expectativas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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