Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2024
Corte Eleitoral realizou sessão de abertura do semestre e retomada de julgamentos após o recesso. Na foto, Cármen Lúcia
Foto: Luiz Roberto/Secom/TSEA presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (1°) que o órgão atua para que o Brasil tenha eleições municipais seguras e demonstre que é “modelo para todas as democracias de todo o mundo”.
A ministra conduziu a sessão de abertura dos trabalhos da Corte Eleitoral no segundo semestre. O Tribunal esteve de recesso de 2 a 31 de julho.
“Dou início a este segundo semestre certa de que será um período de muito trabalho – como é próprio das eleições municipais todas as vezes que ocorrem –, mas também um trabalho feito para o fortalecimento da democracia brasileira para as melhores condições de cidadania exercida plenamente como se tem ao chegar à urna e ter o resultado das eleições”, disse.
A ministra declarou que o TSE já adotou todas as providências, conforme o cronograma eleitoral, para que o país tenha uma eleição “democrática, segura, com urnas auditadas, com segurança absoluta para os editores exercerem livremente o direito de voto”.
Cármen Lúcia mencionou ainda que faltam 65 dias para o pleito, marcado para 6 de outubro, e que as eleições serão o maior foco do TSE no segundo semestre. “Muito obrigada a todos por estarem aqui presentes e por continuarem trabalhando juntos, como temos trabalhado, para que a gente tenha então este pleito eleitoral como mais que o Brasil demonstra ser modelo para todas as democracias de todo o mundo”, disse.
Presente na sessão, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a maior garantia para a realização de eleições “justas e transparentes” está na atuação do TSE.
Os trabalhos do TSE foram retomados em meio às repercussões internacionais das eleições na Venezuela. Nicolás Maduro foi declarado reeleito com 51,2% dos votos, mas o resultado é contestado pela oposição venezuelana.
O governo brasileiro ainda não se posicionou oficialmente sobre reconhecer ou não a vitória de Maduro, mas cobrou mais transparência no processo eleitoral com a apresentação das atas eleitorais.
Dias antes das eleições na Venezuela, o TSE desistiu de enviar observadores para o processo eleitoral no país vizinho. A medida foi tomada depois que Maduro afirmou que as urnas brasileiras não são auditadas.