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Saúde A Bélgica confirma a primeira morte causada pelo cigarro eletrônico

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Empresários têm relatado dificuldades de barrar o uso indiscriminado desses equipamentos em seus estabelecimentos. (Foto: Reprodução)

Um jovem de 18 anos morreu na Bélgica devido a uma insuficiência respiratória atribuída pelas autoridades ao vaping e a uma mistura de produtos nocivos em um cigarro eletrônico, o que é uma novidade no país. “A conexão com o cigarro eletrônico está estabelecida. Não há neste paciente nenhuma outra explicação para uma pneumonia tão grave”, declarou na quinta-feira (14) a ministra da Saúde belga, Maggie De Block. As informações são do portal e notícias G1 e da agência de notícias AFP.

Médicos e cientistas têm dúvidas sobre o que está causando os graves problemas pulmonares. Autoridades pedem que o uso do produto seja suspenso até que haja uma maior compreensão dos efeitos sobre o corpo humano.

Os cigarros tradicionais funcionam por combustão. Já os eletrônicos, por vaporização, e aparecem também na forma de “canetas” com um líquido interno. Utilizam bateria para evaporar uma mistura geralmente feita com álcool, água, glicerina, propilenoglicol e essências. Ele é uma espécie de dispositivo “vaporizador” de aromas, sabores e outros produtos químicos: álcool, glicerina e, na maioria deles, nicotina.

Não são vendidos no Brasil

Embora o produto seja proibido no país desde 2009, sem nunca ter sido registrado por aqui, seu uso já é observado em várias cidades brasileiras. Em um parecer de 2017, a Anvisa informou que o cigarro eletrônico transmite uma falsa sensação de segurança ao fumante.

A “Food and Drug Administration” (FDA), a “Anvisa” norte-americana, ainda não determinou a regulação do produto e jogou essa resolução para 2022, algo que gerou muitas críticas internas. Mais de 9 milhões de pessoas fumam os e-cigaretts nos Estados Unidos, de acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) norte-americano.

A Anvisa justifica essa decisão com “a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto”, especialmente quando apresentado como instrumento para parar de fumar. Também está vetada a publicidade e a importação do produto.

O que diz a ciência

Estudos realizados nos EUA com os cartuchos utilizados nos “e-cigarros” demonstraram que, em muitos deles, de variadas marcas, havia substâncias não especificadas, potencialmente tóxicas ou cancerígenas, e com concentrações duvidosas, que poderiam ser deletérias para a saúde das pessoas.

De acordo com a “American Heart Association” (Associação do Coração dos EUA), os diferentes sabores dos e-cigarros tendem a incentivar um maior consumo desse produto e levar ao vício. Usuários da vaporização com essências disseram aos pesquisadores que se sentiam mais viciados à prática do que aqueles que não usavam nenhum produto extra.

Outro estudo dessa associação relacionou o consumo de cigarros eletrônicos ao aumento do risco de doenças cardiovasculares como o infarto. Já pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (EUA) alertaram para os riscos da vaporização para o sistema circulatório, registrando danos aos vasos sanguíneos.

O CDC recomendou que usuários fiquem atentos a sinais como dores no peito e falta de ar. Há também o reforço de autoridades para que não sejam comprados aparelhos e compostos líquidos “na rua” ou que tenham sido modificados. “Receitas caseiras” encontradas no YouTube para melhorar a vaporização também são desaconselhadas até que os problemas sejam esclarecidos.

 

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https://www.osul.com.br/a-belgica-confirma-a-primeira-morte-causada-pelo-cigarro-eletronico/ A Bélgica confirma a primeira morte causada pelo cigarro eletrônico 2019-11-15
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