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Brasil A crise faz políticos sondarem o humor das Forças Armadas; militares não endossariam aventura

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Portaria publicada no último dia 1º orienta oficiais a não vincularem suas contas pessoais a seus cargos. (Foto: Agência Brasil)

A escalada no tom de apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal) nas convocações para os atos de domingo (26) fizeram líderes políticos de diversas siglas sondarem os ânimos das Forças Armadas. Os relatos são de que, neste momento, não há risco de embarque dos militares em “uma saída não constitucional”.

Esta semana é decisiva. Se Bolsonaro mantiver o discurso de que é vítima de uma conspirata, parlamentares avaliam que a relação com o Legislativo chegará a ponto de não retorno, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Em blogs de apoiadores de Carlos Alberto Brilhante Ustra, surgiu um texto atribuído a um general da reserva que fala em “revolução cidadã”. Ele pede que Bolsonaro “lidere o povo” e aponte quem são os achacadores.

Integrantes da ala técnica do governo e de parte da bancada do PSL tentam mudar o mote das convocações. A ideia é redirecionar os chamados para uma pauta positiva, de defesa da reforma da Previdência, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e até mesmo do presidente, sem ataques às instituições.

Orçamento

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, afirmou que o orçamento das Forças Armadas “não é condizente com a estatura política-estratégica que o Brasil tem”. Para ele, ter apenas 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Defesa “não é suficiente, o que nos coloca em sétimo lugar nesse tipo de investimento na América do Sul”. O ideal, observou, seria ter 2% do PIB.

Em relação ao contingenciamento de 44% para as Forças Armadas anunciado pelo governo, o ministro afirmou que “isso não é corte” e disse acreditar que a arrecadação irá melhorar, com a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso.

Questionado sobre a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que “nós não podemos fazer frente a ninguém”, o ministro respondeu que “nós não estamos com as Forças Armadas desejáveis, mas com as Forças possíveis” e que não acredita que possam ser impostas derrotas ao País – embora afirme que há “problemas de renovação e de modernização” das frotas. Para o general, “nós estamos em condições” de enfrentar qualquer vizinho.

“Estamos com praticamente R$ 2 bilhões a menos que no ano anterior, quando o orçamento já era pequeno. Mas eu tenho esperança de que o Congresso aprove a reforma da Previdência, que vai ser um bem econômico para o País e trazer mais receitas, permitindo o descontingenciamento”, declarou o ministro da Defesa.

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