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Mundo A França não assinará acordo com o Mercosul se o Brasil desrespeitar o Acordo de Paris

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O acordo com o Mercosul é o mais significativo do ponto de vista econômico que a UE já concluiu.(Foto: Reprodução)

O presidente da França, Emmanuel Macron, voltou a avisar neste sábado (1°), em Buenos Aires (Argentina), que não aceitará um acordo entre a UE (União Europeia) e o Mercosul se o Brasil não respeitar o Acordo de Paris contra a Mudança Climática. As informações são da agência de notícias Efe.

Em entrevista após o fim da cúpula do G20, Macron avaliou que houve “avanços conservadores” nas negociações com o Mercosul, mas previu que a chegada de Jair Bolsonaro ao poder mudará a situação.

“A França não aceitará acordos com potências que não respeitem o Acordo de Paris”, resumiu o presidente francês. Ao longo da campanha e depois de eleito, Bolsonaro, que assumirá o cargo em janeiro, ameaçou deixar o Acordo de Paris alegando, sem fundamento, que o pacto ameaça a soberania do Brasil.

“Não podemos exigir que nossos cidadãos, nossas indústrias, façam esforços para essa transição e depois assinar acordos com países que não vão nos seguir”, reafirmou Macron, que já tinha criticado a posição de Bolsonaro pouco depois de chegar a Buenos Aires.

Ibama

Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (1º) que é defensor do meio ambiente, mas não vai mais admitir o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) “sair multando a torto e a direito”.

Ele deu a declaração a jornalistas, após participar de solenidade de formatura de cadetes aspirantes a oficial do Exército na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.

Após o evento, Bolsonaro foi questionado sobre nome para o Ministério do Meio Ambiente. Ele afirmou que todos os nomes em análise “são bons” e que ainda não escolheu.

Brigas entre Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

Ainda sobre o assunto, ele disse que não haverá mais brigas entre os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e que não vai mais admitir o Ibama “sair multando a torto e a direito”.

“Não haverá mais aquela briga do Ministério da Agricultura e o Meio Ambiente. Eu quero defender, sou defensor do meio ambiente, mas não dessa forma xiita como acontece, não”, disse.

“Não vou mais admitir o Ibama sair multando a torto e a direito por aí, bem como o ICMbio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. Essa festa vai acabar”, concluiu.
Bolsonaro disse que já foi alvo de multa ambiental em 2012, no valor de R$ 10 mil, e que está na iminência de ser inscrito na dívida ativa.

“Vou pagar essa multa? Vou. Mas eu sou uma prova viva do descaso, da parcialidade e do péssimo trabalho prestado por alguns fiscais do Ibama e ICMBio. Isso vai acabar”, afirmou.

tags: Brasil

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