Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2018
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) apresentou variação de 0,19% na segunda semana de setembro. O resultado ficou 0,06 ponto percentual acima da taxa registrada na semana anterior, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (17) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (-0,23% para 0,05%). Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -0,95% para 0,38%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (-0,35% para 0,22%), Educação, Leitura e Recreação (0,45% para 0,61%), Comunicação (-0,25% para -0,02%) e Habitação (0,23% para 0,24%). Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens roupas (-0,41% para 0,25%), passagem aérea (18,80% para 24,46%), pacotes de telefonia fixa e internet (-0,19% para 0,64%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,65% para -0,23%).
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,18% para 0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,75% para 0,56%). Nessas classes de despesa, vale citar os itens: restaurantes (0,43% para 0,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,16% para -0,58%) e cigarros (1,94% para 1,28%).
IGP-10
O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) variou 1,20% em setembro, percentual superior à alta de 0,51% registrada em agosto. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,89% no ano e de 9,66% em 12 meses. Em setembro de 2017, o índice havia registrado elevação de 0,39% e acumulava queda de 1,66% em 12 meses.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) acelerou de 0,64% em agosto para 1,76% em setembro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 0,34% em setembro, após queda de 0,43% em agosto. A principal contribuição para esse resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -9,12% para -1,58%. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,20% em setembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,17%.
A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 1% em agosto para 1,63% em setembro. A principal contribuição para esse movimento partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,60% para 1,27%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,46% em setembro, ante 1,05% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,64% em setembro, após alta de 1,51% em agosto. Contribuíram para a aceleração do grupo os seguintes itens: minério de ferro (0,27% para 10,15%), milho em grão (-3,01% para 8,43%) e suínos (-5,02% para 8,82%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens leite in natura (11,29% para 4,27%), cana-de-açúcar (0,55% para -1,03%) e bovinos (1,82% para 1,35%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,08% em setembro. Em agosto, o índice havia sido de 0,14%. Quatro classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,82% para 0,24%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que caiu 0,53% em setembro, após registrar alta de 3,57% em agosto.