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Brasil O presidente do Senado, Eunício de Oliveira, do MDB, disse que não sabe de nada sobre a ação da Polícia Federal sobre pessoas ligadas a ele

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Eunício Oliveira não é alvo de nenhuma diligência. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10), a Operação Tira-Teima, que investiga pagamentos de vantagens indevidas, por partes de um grupo empresarial a políticos, para obter benefícios em medidas de interesse do grupo econômico.

Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin ordenou oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiânia e Fortaleza, cumpridos por 40 agentes da PF. A ação teria como objetivo aprofundar a investigação sobre o senador Eunício Oliveira (MDB), presidente do Senado.

O senador não é alvo de nenhuma diligência e nega que pessoas ligadas sejam alvos de busca e apreensão.

O senador é alvo de inquérito no Supremo, aberto em abril de 2017, que o investiga por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A finalidade das medidas é buscar documentos e outros elementos de aprofundamento da investigação, considerando a notícia de doações de campanha abalizadas através de contratos fictícios. A operação é decorrente de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas, Nelson Mello.

Segundo Mello, na eleição de 2014, foram pagas “despesas de empresas que prestavam serviços à campanha de Eunício Oliveira” por meio de “contratos fictícios” no valor total de 5 milhões de reais. As empresas que teriam recebidos os valores por meio dos contratos fraudulentos seriam a Confirma Comunicação e Estratégia, a Campos Centro de Estudos e Pesquisa de Opinião e Confederal Prestadora de Serviços de Vigilância e Transporte de Valores, de propriedade da família de Eunício.

Inclusive, um dos mandados da operação desta terça-feira foi cumprido na sede Hypera Pharma, novo nome da Hypermarcas. Eles mudaram de nome em fevereiro por decisão da assembleia geral extraordinária da empresa.

Em 2016, Mello afirmou em seu depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República) que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses de propinas milionárias para senadores do então PMDB, entre eles o ex-presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

“Não sei de nada”

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), evitou comentar a Operação Tira-Teima, deflagrada nesta terça-feira (10), pela Polícia Federal, que investiga pagamentos de vantagens indevidas, por partes de um grupo empresarial a políticos para obter benefícios em medidas de interesse do grupo econômico.

Na cerimônia na qual recebeu a medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar, Eunício foi questionado sobre as denúncias envolvendo a operação e limitou-se a responder: “Que denúncia? Não sei de nada”. Em seguida, saiu em meio ao tumulto e assédio da imprensa, sem esperar o final da cerimônia.

Durante o evento, o senador demonstrou preocupação, consultando o celular todo o tempo. A assessoria de Eunício disse que, quando tiverem maiores detalhes da operação, deverão comentar. Mas, por ora, não.

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