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Celebridades Adoção de menina africana por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso gera debate na internet

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Processo para adotar a pequena Titi teve de ser feito no Malauí e demorou cerca de um ano. (Foto: Reprodução)

“Amor não tem endereço”. A frase foi usada pela atriz Giovanna Ewbank para responder às críticas feitas em relação à adoção de Chissomo, sua filha de 2 anos com o ator Bruno Gagliasso, nascida no Malauí, na África. A discussão começou nas redes sociais quando a adoção veio a público.

O assunto gerou debate sobre a procura de brasileiros por crianças de fora do País entre especialistas da área. Organizações ligadas ao tema argumentam que muitas vezes a decisão é motivada pela demora do processo no Brasil. Por outro lado, autoridades dizem que a agilidade do sistema internacional pode ser uma ilusão.

Giovanna e Bruno adotaram a pequena “Titi”, como é carinhosamente chamada, após idas constantes ao Malauí. Como o país não é signatário da Convenção de Haia, que estabelece normas para adoção internacional, o processo teve de ser feito lá, e teria demorado cerca de um ano.

Processo.
“O processo no Brasil é moroso demais. Acredito que essa seja uma das razões para a busca internacional. O que falta para agilizar esse procedimento? As varas têm que ser equipadas com assistência social e psicológica. Não temos técnicos em número suficiente. Os processos ficam represados”, critica Silvana do Monte, presidente da comissão de adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família.

O prazo de conclusão da adoção no País, no entanto, não deve ser visto como um obstáculo, de acordo com a secretária-executiva da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, Ludmilla de Azevedo Carvalho. Segundo ela, adotar fora do Brasil também pode ser trabalhoso e trazer altos custos. “O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê esse direito de adotar uma criança estrangeira. Mas isso não deve ser visto como uma opção à adoção nacional”, afirma Ludmilla.

Além disso, a especialista argumenta que o processo de adoção precisa ter o tempo suficiente para garantir que seja feito de maneira criteriosa: “Há críticas sobre a demora, mas tem que ser um processo criterioso. É uma preparação, é necessário amadurecer esse desejo e estar habilitado” explica.

O tempo, conforme explica Ludmilla, depende ainda do perfil que a pessoa pretende adotar. Um perfil mais amplo demora menos; todavia, caso optem por crianças menores, a demora tende a ser maior.

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