Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Patches of Fog

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Após a prisão de amigos de Michel Temer, o Palácio do Planalto alega que o objetivo da investigação é “destruir a reputação” do presidente e impedir a sua candidatura

Compartilhe esta notícia:

O presidente nega irregularidades no decreto sobre os portos. (Foto: Beto Barata/PR)

Em meio ao impacto da Operação Skala, da PF (Polícia Federal), que resultou nas prisões de amigos próximos do presidente Michel Temer, libertados na noite desse sábado, o Palácio do Planalto adotou como parte de sua estratégia de reação o discurso de que o caso envolve uma tentativa de destruição da reputação do emedebista, assumidamente pré-candidato a um segundo mandato na eleição deste ano.

De acordo com o governo, houve um “atropelo dos fatos e da verdade”, com o objetivo de “retirar o presidente da vida pública”. Essas e outras afirmações constam, por exemplo, na nota divulgada pelo próprio chefe do Executivo, por meio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“Bastou a simples menção a uma possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século 21, alguns querem impedir candidatura”, frisou o texto.

No mesmo comunicado, Temer negou que a empresa Rodrimar, da qual é suspeito de receber propina, tenha sido beneficiada com a edição do chamado “Decreto dos Portos”, no ano passado. A versão oficial é de que “todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas”.

“A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste artigo, no todo do decreto ou em sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A”.

O presidente afirmou, ainda, que os investigadores não têm “fatos reais a investigar e tentam criar narrativas” que gerem novas acusações: “Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à Justiça”.

Sem citar nomes, a Secretaria de Comunicação da Presidência também criticou as prisões temporárias decretadas contras três amigos próximos do emedebista: o advogado e ex-assessor José Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-coordenador de campanhas eleitorais João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da PM (Polícia Militar) de São Paulo.

Nota oficial

O Decreto dos Portos, sob o qual está amparada a investigação sobre supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º: ‘O disposto neste artigo não se aplica aos contratos firmados antes da vigência da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993’.

A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A”.

Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas.

Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista Veja deste final de semana.

Tentam, mais uma vez, destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa.

O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira. Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século 21, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Incêndio atinge prédio de faculdade em Porto Alegre
Chefes do Ministério da Transparência nos estados entregam cargos em protesto a ministro
https://www.osul.com.br/apos-a-prisao-de-amigos-de-michel-temer-o-palacio-do-planalto-alega-que-o-objetivo-da-investigacao-e-destruir-a-reputacao-do-presidente-e-impedir-a-sua-candidatura/ Após a prisão de amigos de Michel Temer, o Palácio do Planalto alega que o objetivo da investigação é “destruir a reputação” do presidente e impedir a sua candidatura 2018-03-31
Deixe seu comentário
Pode te interessar