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Mundo Após o desaparecimento do submarino, o presidente argentino trocará o comando das Forças Armadas

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Macri conversa com os chefes da Marinha. (Foto: Reprodução)

O presidente argentino, Mauricio Macri, decidiu trocar todo o comando das Forças Armadas ante a crise nacional e as investigações que sucederam ao desaparecimento do submarino ARA San Juan, segundo o jornal “La Nación”. Nesta segunda-feira, a Marinha e os efetivos militares internacionais iniciaram o 12º dia de buscas pelos 44 tripulantes, contatados pela última vez no dia 15. O diário argentino relata que o chefe do Executivo trabalha agora na definição dos nomes dos substitutos e cogita anunciar as mudanças antes do fim do ano.

De acordo com o La Nación, a troca de comando integra um plano de reestruturação militar que estava nos planos do presidente há meses. A crise do submarino, pela qual a Marinha começou a ser investigada por negligência, teria confirmado a decisão. A nova estruturação das Forças Armadas daria mais poder ao chefe do Estado-Maior Conjunto, a partir da fusão de unidades militares e do uso integrado de comunicações e equipamentos das forças. O objetivo seria tornar mais eficiente a operação e ajudar na economia de recursos sem perder capacidades.

O presidente busca agora recursos para investir nas Forças Armadas. Na avaliação de Macri, a atual condução dos braços armados do país está “atrasada”, o que pediria uma reformulação na logística, nas comunicações e em outras atividades. O La Nación ressalta que ainda é uma incógnita se a coordenação envolverá os setores de inteligência. Fontes militares da reportagem ressalvaram ainda que a crise do submarino trouxe cautela à estratégia inicial, que visava a integrar as Forças Armadas na luta contra o terrorismo. Nesta seara, a integração ocorrerá com “mais precaução”, segundo o jornal.

Trata-se de parte de uma reforma gestada em conjunto com o ministro da Defesa, Oscar Aguad. Seriam retirados dos cargos o almirante Marcelo Eduardo Hipólito Srur, da Marinha, o tenente-geral Diego Suñer, do Exército, e o general Enrique Víctor Amrein, da Força Aérea. A ideia seria fortalecer o general Bari del Valle Sosa, chefe do Estado Maior-Conjunto, que permaneceria no cargo, um escalão acima dos outros chefes de Armada.

Na última semana, o jornal Clarín reportou que a Casa Rosada avaliava destituir o comando da Marinha e os militares ligados à operação do submarino ARA San Juan – 40 investigações internas foram abertas para apurar suposta negligência. Diante do sumiço do submarino, Oscar Aguad já havia repreendido o almirante após ter sido informado pela mídia sobre a perda de contato entre a tripulação e a base naval. O ministro chegou a desligar o telefone, de forma abrupta, ao ouvir de Srur que o comando desconhecia parte das informações repassadas a parentes dos desaparecidos.

Uma das queixas que pesam sobre Srur é a Armada ter revelado apenas cinco dias após o desaparecimento que o comandante do submarino havia reportado avarias nas baterias e um curto-circuito a bordo. O comando tinha essa informação, mas demorou a repassá-la ao presidente e tentou minimizar o incidente ao desconectá-lo do sumiço. Trata-se de uma quebra na hierarquia, uma vez que Macri, como presidente, é comandante-chefe das Forças Armadas.

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