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Rio Grande do Sul As escolas estaduais gaúchas terão aulas até o dia 14 de janeiro por causa da greve de professores

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Secretaria encaminhou orientações para a reorganização do calendário escolar. (Foto: Leandro Osório/Especial Palácio Piratini)

Como a maioria dos servidores que aderiram à greve do magistério no Rio Grande do Sul já retornaram às atividades (mais de 70% dos estabelecimentos estão funcionando normalmente), a Seduc (Secretaria da Educação) encaminhou orientações e critérios para a reorganização do Calendário Escolar 2017, para as escolas estaduais que se encontram em funcionamento normal a partir desta segunda-feira (16). A Seduc acrescenta que o Estado integralizou a folha dos professores na quarta-feira (11), quando mais de 70% das escolas retomaram o funcionamento normal, com o retorno dos educadores às salas de aula.

Com a flexibilização das regras, as escolas podem utilizar todos os sábados disponíveis até a integralização do ano letivo de 2017, cujo encerramento deve ocorrer até 14 de janeiro. A integralização do calendário escolar das etapas/modalidades ofertadas pelas escolas no turno da noite não utilizará sábados. Nos casos dos professores que seguirem em greve, a recuperação pode se estender até abril de 2018. “Nossa preocupação é com os alunos, especialmente aqueles que estão concluindo o ensino médio e vão prestar provas para o ingresso nas universidades e Enem”, afirma o diretor de Recursos Humanos da Seduc, José Adílson Santos Antunes.

Em princípio, não usaríamos os sábados e prevíamos a recuperação após o encerramento do ano letivo, mas a situação dos concluintes nos fez rever esse posicionamento, para que os alunos e suas famílias não sejam ainda mais prejudicados”, pondera Adílson. No caso dos professores que não aderiram à paralisação, as atividades se encerram no dia 29 de dezembro.

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, reforçou a necessidade de união para o Estado sair da crise e construir saídas. “Conseguimos pagar 100% dos salários no 9º dia útil do mês. Pedimos que professores retomem as aulas segunda, normalizando o ano letivo”, solicitou. “Também pedimos para que os policiais civis retomem a normalidade do trabalho. A sociedade gaúcha não pode ser prejudicada”, acrescentou.

Novo calendário

A proposta de novo calendário escolar elaborada pelas escolas deve contemplar os 28 dias de greve dos meses de agosto, setembro e outubro, ser aprovada pelos Conselhos Escolares e encaminhada à Coordenadoria Regional de Educação (CRE) para homologação até a próxima sexta-feira (20), impreterivelmente. A CRE, por sua vez, deve analisar, ajustar e homologar os novos calendários e terá até o próximo dia 27 para remeter o quadro resumo da situação à Seduc.

A integralização do calendário escolar deve ser efetiva, permitindo aos alunos acesso a atividades curriculares que desenvolvam as competências, as habilidades e os conhecimentos necessários à continuidade dos estudos. Ainda de acordo com as orientações, as atividades escolares desenvolvidas no período de integralização devem ser presenciais.

A reorganização do calendário não afeta em nada o direito às férias dos professores de, no mínimo, 45 dias para os que estão em regência de classe. O início do ano letivo de 2018 está previsto para 22 de fevereiro.

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