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Polícia “Atividade de dar palestras é legal”, disse o coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato

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Deltan Dallagnol afirmou que vai recorrer da decisão do TSE. (Foto: Reprodução)

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato e procurador do MPF (Ministério Público Federal), Deltan Dallagnol, recebeu  219 mil reais em 2016 em 12 palestras feitas para falar sobre corrupção e a história da operação. “A atividade de dar palestras é legal, lícita e privada”, afirmou. Dallagnol disse que doa os recursos para um hospital no Paraná que cuida de crianças com câncer.

A Corregedoria Nacional do Ministério Público instaurou na semana passada um procedimento para investigar esses eventos remunerados. Dallagnol afirmou que esse é um procedimento padrão, que deve ser arquivado pela falta de qualquer irregularidade nos eventos que faz.

A atividade docente, disse ele, é autorizada pela Constituição, por resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). As palestras são reconhecidas como “atividade docente” por uma resolução do CNJ.

Dallagnol fez sua maior palestra na noite de sexta-feira, em São Paulo, diante de 5 mil expectadores. O procurador, ovacionado pelos presentes, que o aplaudiram de pé, disse que o interesse por suas declarações vem da identificação das pessoas com a causa, o combate à corrupção. “Recursos públicos são desviados pela corrupção e geram mal-estar”, afirmou.

O procurador disse que não poderia revelar quanto recebeu pela palestra porque não pode comentar casos específicos. “Não posso expor o contratante”, disse ele, ressaltando que os valores serão divulgados em 2018, quando saírem os números totais recebidos neste ano.

Venda

“Os brasileiros se acostumaram a ver pela TV o procurador longilíneo, de bochechas rosadas, cabelo bem aparado, óculos de aro fino e trajado de terno preto quando irrompe um novo ato bombástico da operação – o mais recente foi a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.” É assim que uma empresa de agenciamento de palestras de São Paulo, a Motiveação, apresentava o procurador.

Segundo o site, cada palestra custa de R$ 30 mil a R$ 40 mil, mesmo preço estipulado para outros agenciados pela empresa, como o cineasta Fernando Meirelles, o técnico de vôlei José Roberto Guimarães, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, o ex-jogador Cafu e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto.

O mesmo texto continua: “Descrito por amigos como metódico, carinhoso e sossegado, Dallagnol muda de estilo quando sobe no skate ou pega uma prancha. Em 2014, no início da Lava Jato, viajou para surfar na Indonésia. Desde então, sua única praia é a investigação que desbaratou o esquema de desvio de recursos na Petrobras”.

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