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Brasil Bolsonaro manda o ministro da Educação demitir assessor

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Bolsonaro e Vélez Rodriguez (foto) se reuniram no Palácio da Alvorada, em Brasília. (Foto: Agência Brasil)

Em meio a críticas do escritor Olavo de Carvalho ao governo de Jair Bolsonaro, o presidente pediu que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, exonerasse o coronel Ricardo Wagner Roquetti do cargo de diretor de Programa da Secretaria-Executiva da pasta.

Bolsonaro e Vélez se reuniram no Palácio da Alvorada, em Brasília, em um encontro que não estava previsto inicialmente na agenda. Roquetti confirmou que teve o seu afastamento solicitado por Bolsonaro. “O presidente pediu meu afastamento em conversa pessoal com o ministro. A exoneração deve ocorrer durante a semana, pois é um ato administrativo burocrático que leva tempo”, disse, sem querer comentar os motivos que levaram à sua saída do cargo.

A exoneração do coronel se dá em meio a uma dança de cadeiras que Vélez vem fazendo no MEC (Ministério da Educação), diante de críticas de Olavo, considerado “guru” da nova direita e responsável por indicar o ministro da Educação a Bolsonaro, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.

No domingo, ele foi o principal alvo de Olavo no Twitter, que o chamou de “Bebianno de Vélez”, em referência ao ex-chefe da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno, que foi demitido por Bolsonaro em meio ao escândalo das candidaturas de laranjas. Em uma sequência de tuítes, com 14 postagens, ele narra os motivos pelos quais critica Roquetti. Segundo o escritor, ele se aproximou de Vélez e blindou o ministro.

O escritor culpa o coronel da Aeronáutica pelo episódio da carta enviada pelo MEC às escolas, nas quais o ministro da Educação pedia que crianças fossem filmadas cantando o hino nacional. Após uma série de críticas, o ministério recuou. “As reuniões passaram a acontecer com portas fechadas, e dentro da sala somente ele, Vélez e Tozi. Assim, por exemplo, foi decidida a questão da carta (diferente do que a mídia propagou, de que os autores eram os alunos do Olavo – MENTIRA)”, escreveu Olavo em uma das publicações no domingo.

Tozi, a quem ele se refere, é o secretário-executivo do MEC, Luiz Antonio Tozi. O escritor disse que a escolha do número dois da pasta foi o “primeiro Cavalo de Troia no ministério”, por ser ele “ligado ao ensino técnico e ao PSDB”.

Desde sexta, o escritor intensificou as postagens em sua conta do Twitter com críticas aos militares e recomendou que seus alunos deixassem cargos no governo. “Todos os meus alunos que ocupam cargos no governo – umas poucas dezenas, creio eu – deveriam, no meu entender, abandoná-los o mais cedo possível e voltar à sua vida de estudos”, escreveu Olavo na sexta.
Ainda no domingo, o escritor disse ter-se arrependido de três coisas, entre elas, de ter apresentado Roquetti à deputada Bia Kicis (PSL-DF).

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