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Esporte Cavaleiro Doda Miranda diz que Olimpíada ajudou a superar divórcio de Athina Onassis

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Doda disse que a ex-mulher não deve assistir à Olimpíada no Rio.(Foto: Diego Vara/Pressphoto/Folha Imagem)

A Olimpíada do Rio ajudou o cavaleiro brasileiro Doda Miranda, 43, a superar o divórcio com Athina Onassis, única neta e herdeira do bilionário grego Aristóteles Onassis (1906-1975), iniciado no fim do ano passado.

Segundo o cavaleiro, o momento mais difícil da separação ficou para trás e ele chega psicologicamente mais preparado do que antes para o primeiro dia de qualificação da prova de salto, que começa neste domingo às 10h.

“A Olimpíada do Rio é uma coisa tão forte que foi uma das coisas que mais me ajudou a superar tudo. Eu me vejo hoje muito mais forte psicologicamente do que antes e foi importante eu ter passado por isso”, disse Doda.

Uma das preocupações das pessoas que acompanham a equipe nacional era que, com o divórcio, Doda ficasse sem sua montaria, o cavalo garanhão Cornetto K. O cavaleiro brasileiro, porém, negou essa possibilidade.

“O cavalo é meu e dela”, disse Doda, acrescentando que a ex-mulher não deve assistir à Olimpíada no Rio. “Ela participa atualmente da temporada europeia, com outros cavalos. Então eu acho que não vem.”

Cornetto K foi comprado em outubro do ano passado. O animal passou a ser usado pelo cavaleiro, em competições, a partir de janeiro, na Flórida. Depois de altos e baixos, ele afirma que se sente muito bem com o cavalo.

“Eu vejo ele com uma qualidade tão boa quanto o Aspen, que estava comigo nas medalhas em Atlanta e Sydney. A única diferença é o tempo de conjunto. Mas me sinto bem entrosado”, disse.

Doda completa no Rio 20 anos de Olimpíadas. A primeira foi em Atlanta-1996. De lá para cá, o brasileiro se considera mais experiente e em boa forma física num esporte em que cavaleiros disputam até os 60 anos.

“A gente tem essa vantagem de poder trocar os cavalos. É como se um jogador de futebol pudesse entrar em campo com 50 anos de experiência, mas num corpo de um garoto de 20 anos”, diz o cavaleiro.

Ele se tornou o nome mais conhecido na equipe brasileira de salto após o cavaleiro Rodrigo Pessoa, 43, ser colocado na reserva pelo técnico George Morris, 78. Mais tarde, Pessoa abriu mão da vaga de reserva.

Pessoa foi colocado na reserva porque seu cavalo Ferro Chin, que vinha sendo preparado para a Rio-2016, passou por uma cirurgia, O outro cavalo, chamado Status, não vinha tendo resultados muito convincentes.

Para Doda, a presença de Rodrigo Pessoa faz falta em qualquer equipe de salto do mundo “desde que esteja com um cavalo a altura”. E sua ausência seria uma mostra de que o nível do esporte no Brasil melhorou.

“Nas Olimpíadas de Atlanta e Sydney a gente era quase que recrutado. Era aquela coisa de ‘você tem que ir’. Hoje fica cada vez mais difícil para todos nós conseguirmos uma vaga”, afirmou o cavaleiro brasileiro.

O Brasil tem como principais rivais na modalidade Alemanha, Estados Unidos, França, Holanda e Inglaterra. O país tem condição de ficar entre os seis melhores do mundo, segundo ele. E competir em casa seria algo favorável.

“Competir em casa é a melhor coisa do mundo. A gente não está acostumado a competir dentro de casa. A gente salta na Europa todo final de semana, na casa dos outros. A sensação no avião de saber que você vai sentir o calor da torcida é muito especial”, disse. (Bruno Villas Bôas/Folhapress)

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https://www.osul.com.br/cavaleiro-doda-miranda-diz-que-olimpiada-ajudou-a-superar-divorcio-de-athina-onassis/ Cavaleiro Doda Miranda diz que Olimpíada ajudou a superar divórcio de Athina Onassis 2016-08-13
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