Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de junho de 2018
Faltando uma semana para o início da Copa do Mundo, na Rússia, uma análise da empresa Eticket4 aponta que entre 5% e 7% dos ingressos foram postos à venda no mercado negro, informou na quarta-feira (6) a revista RBK. O estudo estima que cerca de 140 mil ingressos, no valor total de 22 milhões de dólares (cerca de 84 milhões de reais), foram comercializados em canais de venda não autorizados pela Fifa.
Os vendedores inflaram os preços, aumentando o valor para mais de 400 dólares (cerca de 1.500 reais) nos jogos menos procurados. No caso da final, os ingressos podem custar milhares de dólares.
De acordo com fontes citadas pela revista russa, o tráfico de ingressos ainda é menor do que nas edições anteriores da Copa. A Fifa e as autoridades russas investiram alto para impedir o comércio ilegal. A maioria dos sites de revenda de ingressos saiu do ar a pedido da entidade, que recentemente entrou com uma ação na Justiça contra o Viagogo, principal varejista de bilhetes online. O Parlamento russo introduziu novas leis em janeiro, que darão altas multas para quem for flagrado revendendo e falsificando ingressos.
A Copa do Mundo começará no dia 14 de junho, com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, em Moscou.
Esgotados
Em 1º de maio, a Fifa anunciou que não havia mais ingressos à venda para os jogos de nove das 11 cidades-sede da Copa do Mundo.
Muitos torcedores fizeram fila para comprar ingressos no início da fase de venda física nos centros habilitados pela Fifa nas cidades-sedes, mas, poucas horas depois, a Fifa avisou que não restava mais nada em Moscou, São Petersburgo, Kazan, Samara, Nizhny Novgorod, Sochi, Rostov-on-Don, Kaliningrado e Ecaterimburgo.