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Brasil Ciro Gomes vai à Europa e preocupa Fernando Haddad em momento crítico para a campanha

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A ausência de Ciro na saída do segundo turno foi entendida como senha pelo petista de que ele não quer participar. (Foto: Reprodução)

Candidato do PDT e terceiro lugar no primeiro turno da disputa pelo Planalto, Ciro Gomes viaja para a Europa, o que preocupou a campanha de Fernando Haddad (PT). O petista ainda tinha esperança de convencer o ex-adversário a integrar sua equipe, em uma tentativa de formar uma frente em defesa dos valores democráticos, contrapondo-se a Jair Bolsonaro (PSL).

A ausência de Ciro na saída do segundo turno, porém, foi entendida como senha pelo petista de que ele não quer participar de um movimento mais amplo contra o capitão reformado do Exército. Na quarta (10), o PDT anunciou um “apoio crítico” a Haddad e o presidente da sigla, Carlos Lupi, sinalizou que Ciro não iria subir no palanque do candidato do PT.

A informação de que Ciro viajaria por pelo menos uma semana para o exterior foi confirmada ao jornal “Folha de S.Paulo” pelo irmão dele, Cid Gomes. A assessoria do agora ex-candidato afirmou que ele iria “tirar uns dias para descansar e cuidar da saúde”.

Aliados, por sua vez, disseram que Ciro não queria ter sua imagem associada à do PT neste segundo turno tão polarizado. Ciro teve 12% dos votos válidos no primeiro turno e pesquisa Datafolha divulgada na quarta mostra que muitos deles migram para Haddad. O petista hoje tem 42% frente a 58% de Bolsonaro.

Desde o início da semana, auxiliares de Haddad têm criado pontes com o ex-governador do Ceará. Jaques Wagner, senador eleito da Bahia que assumiu a coordenação política da equipe petista, e Camilo Santana, governador reeleito no Ceará, estavam em contato com Ciro e Cid. Com o apoio dos partidos de centro-esquerda -PDT, PSOL e PSB formalizados, Haddad quer ampliar seu arco para outros setores e atores da sociedade e, assim, formar a frente “em defesa dos valores da democracia”.

“Ele não, sem dúvida”

As declarações de Ciro Gomes logo após a apuração das urnas no último domingo (7), adiantavam que o candidato não manteria neutralidade no segundo turno. “Minha história de vida é uma história de vida de defesa da democracia e contra o fascismo. Ele não, sem dúvida”, afirmou à imprensa, em referência ao movimento de mulheres contra Bolsonaro, #EleNão.

Nos dias seguintes, porém, o silêncio do candidato e as declarações de correligionários começavam a lançar luzes sobre qual seria o seu envolvimento na campanha do segundo turno. O presidente do PDT, Carlos Lupi, começava a falar na possibilidade de um “apoio crítico”, sem participação direta. Lupi chegou a citar Ciro como opção para 2022.

O senador eleito Cid Gomes, irmão de Ciro, chegou a defender, em entrevista ao jornal O Globo, a necessidade de o partido pontuar que considera as duas opções do segundo turno ruins para o Brasil e manifestar a opção que considera “menos pior”.

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