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Colunistas Deputado Enio Bacci diz que Força Nacional não resolve crise gaúcha

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Agentes cobririam apenas o Centro de Porto Alegre, segundo o deputado. (Foto: Marcelo Bertani/ AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Flavio Pereira

 

Proclamada como solução para o momento de insegurança vivido pelo Rio Grande do Sul, em razão do atraso no pagamento dos salários dos servidores da área da segurança pública, a solicitação da presença de um efetivo da Força Nacional pode não ter o resultado esperado. O alerta foi dado ontem pelo ex-secretário da Segurança Pública Enio Bacci, crítico da atual gestão da Segurança do Estado. Explicou que “a Força Nacional, na verdade, representa um acréscimo de 130 ou no máximo 150 policiais militares recrutados de outros Estados, número que seria suficiente para cobrir o Centro da capital gaúcha, ou uma ou duas cidades da Região Metropolitana, mas nunca substituir o efetivo de 18 mil homens da Brigada Militar”. Bacci aponta para uma crise na gestão da segurança pública e sugere uma ação coordenada com o Exército para conter o tráfico de drogas vindo da fronteira. “Ao invés de montar barreiras para apreender garrafas de uísque, a polícia de fronteira deveria cuidar do tráfico de drogas, grande responsável pela criminalidade.”

Pauta da bancada gaúcha em Brasília

Coordenador da bancada federal gaúcha em Brasília, o deputado Giovani Cherini (PDT) informa à coluna que, nesta quarta-feira, a reunião do bloco vai priorizar duas pautas: a proposta dos representantes da Associação Pró-Univales, que pleiteiam a implantação da Universidade Federal dos Vales (Sinos, Paranhana, Caí e Encosta da Serra), e o momento de insegurança no Rio Grande do Sul por conta da greve dos servidores da área motivada pelo parcelamento dos salários.

Fogo amigo

Aliado da ex-governadora Yeda Crusius, ferrenha defensora de uma lei de responsabilidade fiscal no Estado, o deputado Jorge Pozzobon (PSDB) protagonizou ontem, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), um forte movimento para inviabilizar a aprovação da proposta do governador José Ivo Sartori. Frustrada a tentativa de retirar da pauta o projeto, Pozzobon pediu vista, conseguindo adiar sua votação.

Assembleia manda investigar presidente da Comissão de Ética

O deputado Diógenes Basegio (PDT), cuja proposta de cassação está prestes a ser levada a plenário, cumpriu ontem a primeira parte da ameaça de apresentar outros casos idênticos ao seu, dentro do legislativo. Basegio protocolou à tarde, na presidência do Legislativo, documento demonstrando que o presidente da Comissão de Ética, deputado Juliano Roso (PCdoB), contratou para o seu gabinete, um servidor fantasma que, ao mesmo tempo, cumpria jornadas em duas escolas do município de Marau. Basegio justificou sua atitude, “à luz da convicção formada a partir do voto do deputado Enio Bacci junto à Comissão de Ética Parlamentar, no sentido de que todas as questões com potencial irregularidade ou ilegalidade que eventualmente qualquer Deputado tome conhecimento deva ser levada às autoridades competentes”. Existiriam novos casos envolvendo gabinetes de outros deputados.

Todos juntos

Com a denúncia trazida ontem pelo deputado Diógenes Basegio, cria-se uma situação curiosa: Basegio, vê-se agora, teve seu processo conduzido pela Comissão de Ética, cujo presidente, Juliano Roso (PCdoB), e o Corregedor Marlon Santos (PDT) também teriam cometido o mesmo ato – contratação de servidor fantasma – considerado irregular.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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Se bancada gaúcha não se mobilizar, Estado perde R$ 200 milhões
Desmandos e inchaço
https://www.osul.com.br/deputado-enio-bacci-diz-que-forca-nacional-nao-resolve-crise-gaucha/ Deputado Enio Bacci diz que Força Nacional não resolve crise gaúcha 2015-09-09
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