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Mundo Donald Trump voltou atrás e não divulgou todos os documentos sobre a morte do ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy

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O presidente americano foi atingido por um tiro. (Foto: Reprodução)
O governo americano frustrou, nesta quinta-feira (26), quem esperava a divulgação total de documentos sobre o assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy.

A Casa Branca explicou que vai liberar quase três mil documentos sobre a morte do presidente John Kennedy, mas perto de 200 vão continuar sob segredo por, pelo menos, seis meses.

No fim de semana, o presidente Donald Trump afirmou que iria permitir a divulgação dos documentos, mas a Casa Branca disse, na noite desta quinta-feira (26), que muitos deles contêm informações que, mesmo décadas depois, ainda precisam ser protegidas. Por exemplo, a identidade de informantes e dados sobre parceiros dos Estados Unidos. Trump quer que as agências de inteligência revisem os documentos que continuam confidenciais para, quem sabe, divulgá-los em breve.

Os papéis podem tirar dúvidas sobre o crime que ainda alimenta teorias de conspiração. Em 1963, John Kennedy foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma carreata em Dallas, no Texas. Lee Harvey Oswald foi preso, acusado de atirar com um fuzil da janela de um prédio. Mas, dois dias depois, ele foi assassinado por um homem que se dizia revoltado com a morte de Kennedy.

A investigação concluiu que Oswald cometeu o crime sozinho. Uma lei federal de 1992 deu prazo de 25 anos para que todos os documentos sobre o caso fossem divulgados. Esse prazo acaba nesta quinta-feira.

A imensa maioria dos papéis sobre a morte de Kennedy já foi liberada nas últimas décadas, mas muitos americanos ainda acham que a morte dele foi resultado de uma conspiração. Os Estados Unidos estavam em plena Guerra Fria e o atirador tinha simpatia pelo comunismo. Além disso, existem dúvidas sobre a atuação da inteligência americana, se poderia ter evitado a morte de Kennedy.

Conquistando terreno

Apesar do fervor dos adversários republicanos do presidente Donald Trump, seu nacionalismo do tipo linha dura — com apelos culturais viscerais e restrições ao comércio e à imigração – está se enraizando em seu partido adotivo, e os que ficam incomodados com a política da reclamação estão cedendo ou abandonando a luta.

Em alguns casos, o afastamento de um republicano anti-Trump poderia de fato aumentar a probabilidade de o Partido Republicano conservar um assento. A decisão do senador Jeff Flake na terça-feira (24) de não tentar a reeleição foi recebida com suspiros silenciosos de alívio em um partido angustiado pela queda dos índices de aprovação.

Mas tais vantagens em curto prazo mascaram uma ameaça maior, e até existencial, aos republicanos tradicionais. O Grande e Velho Partido (GOP, na sigla em inglês) se arrisca a uma transformação em longo prazo no Partido de Trump.

“Há zero apetite pelo movimento ‘Trump Nunca’ no Partido Republicano hoje”, disse Andy Surabian, um assessor da Grande Aliança Americana, o supercomitê de ação política (PAC) que está ajudando nas disputas primárias contra eleitos republicanos. “Este partido hoje é definido pelo presidente Trump e seu movimento.”

Na quarta-feira (25), Joe Straus, o presidente da Câmara dos Deputados do Texas, anunciou que não se candidatará de novo, um indício de que a febre de Washington está se espalhando.

Straus, um pragmático com ligações profundas com a família Bush que se misturava à linha-dura de seu Estado, fez um pedido para que os republicanos “apelem à nossa população diversificada com uma visão otimista”, mas ainda assim decidiu fugir e não lutar.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-volta-atras-e-nao-divulga-todos-os-documentos-sobre-morte-do-ex-presidente-dos-estados-unidos-john-kennedy/ Donald Trump voltou atrás e não divulgou todos os documentos sobre a morte do ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy 2017-10-27
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