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Mundo Enquanto o ditador norte-coreano Kim Jong-un visita a China, a Coreia do Sul cancelou um exercício militar conjunto com os Estados Unidos que estava previsto para agosto

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Fim da atividade militar conjunta era uma reivindicação do ditador norte-coreano. (Foto: KCNA)

O ditador norte-coreano Kim Jong-un iniciou nesta terça-feira (19) uma viagem de dois dias pela China, onde tenta buscar apoio para o fim das sanções internacionais contra a Coreia do Norte. A visita a Pequim acontece no mesmo dia em que Pyongyang conquistou uma importante vitória diplomática ao ver o governo da Coreia do Sul anunciar o cancelamento de um exercício militar conjunto com os Estados Unidos, que estava previsto para agosto.

Pequim confirmou que Kim se encontrou com o líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, mas não deu detalhes da conversa. A expectativa é que o norte-coreano tenha dado a seu principal aliado detalhes da cúpula entre ele e o presidente americano Donald Trump, realizada no dia 12 em Singapura.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, disse que o objetivo da reunião é promover a paz e a estabilidade regional. Ele também afirmou que Pequim apoia uma sugestão russa feita na semana passada para a suspensão das sanções unilaterais – como são chamadas aquelas que não foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) – contra a Coreia do Norte.

Na prática, a declaração pressiona Washington a suspender as sanções diretas contra Pyongyang, que são mais restritivas do que as impostas pela ONU, estas sim apoiadas por Moscou e Pequim. O porta-voz chinês elogiou ainda a decisão conjunta de Estados Unidos e Coreia do Sul de cancelar o exercício conjunto de agosto. Pequim defendia desde o ano passado o cancelamento das atividades militares dos dois países em troca do congelamento dos testes nucleares de Pyongyang.

“Nós apoiamos isso e esperamos que as partes relevantes continuem se movendo na mesma direção para realizar o grande esforço de promover a paz e o processo de desnuclearização da península”, afirmou Geng.

O fim dos exercícios militares entre Seul e Washington também era uma antiga reivindicação da Coreia do Norte. Por isso, após o encontro com Kim em Singapura, Trump anunciou o cancelamento das atividades conjuntas, o que pegou o governo sul-coreano de surpresa, já que eles não teriam sido avisados pelos aliados americanos.

Assim, o cancelamento foi a primeira consequência concreta do anúncio feito em Singapura. Seul disse que teve apoio de Washington e que a decisão de cancelar a atividade tem como objetivo facilitar as conversas com Pyongyang. “A Coreia do Sul e os Estados Unidos tomaram a decisão que mais irá contribuir para manter esse diálogo”, disse a porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Choi Hyun-soo.

“Consideramos as negociações com a Coreia do Norte para a desnuclearização como cruciais, então enquanto elas continuarem, a decisão dos governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos será mantida”, afirmou ela, que se recusou a responder se Seul tinha debatido o tema antes da declaração de Trump no dia 12.

Chamado de “Freedom Guardian” (guardião da liberdade), o exercício durou 11 dias e envolveu mais de 67 mil militares em 2017, com a participação de outros quatro países. A suspensão da atividade já tinha sido antecipada pela imprensa internacional na segunda-feira (18).

O Departamento de Defesa dos EUA confirmou o cancelamento das atividades de agosto, mas afirmou que ainda não há uma definição do que acontecerá com os outros exercícios posteriores com Seul. Disse ainda que atividades militares conjuntas com outros países da região, como o Japão, por enquanto estão mantidas.

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