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Brasil Entenda a crise entre o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e a família Bolsonaro

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Defesa do vereador divulgou nota sobre a operação da última segunda-feira (29).(Foto: Reprodução de TV)

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, está no centro de uma crise política por suspeita de irregularidades em razão do financiamento de candidaturas de “laranjas” nas eleições de 2018. A controvérsia agravou-se quando um dos filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, desmentiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, depois de este dizer que havia conversado com o presidente sobre o caso – Bebianno presidia o PSL na época da disputa eleitoral do ano passado.

Na quarta-feira (13), o o blog de Valdo Cruz informou que havia pressões no Palácio do Planalto pela demissão de Bebianno do cargo de ministro, em razão da crise entre ele e o filho do presidente. Já nesta sexta-feira (15), o colunista noticiou, segundo aliados, Bebianno permanecerá no cargo. Além disso, o próprio Bebianno afirmou que “não há crise nenhuma” no governo, mas declarou que não sabe se ficará no cargo.

A PF (Polícia Federal) vai investigar as supostas irregularidades do PSL. Na quinta-feira (14), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que a suspeita está sendo apurada e que “eventuais responsabilidades” serão “definidas” após as investigações.

Também na quinta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao blog de Andréia Sadi que Bolsonaro precisa “comandar a solução” para a crise política. “A impressão que dá é que o presidente está usando o filho para pedir para o Bebianno sair”, declarou. Para ele, o governo corre um “risco muito grande” se transformar o episódio em crise. Sobre a suspeita envolvendo Bebianno, Maia afirmou que “qualquer presidente de partido poderia passar por isso”.

Entenda a crise que atinge o PSL:

Caso de MG envolvendo o ministro do Turismo

Em 4 de fevereiro, uma reportagem da “Folha de S.Paulo” apontou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), que é presidente do partido em Minas Gerais, direcionou verbas de campanha a quatro candidatas no Estado que são suspeitas de serem laranjas.

Caso em PE envolvendo Bivar e Bebianno

Em 10 de fevereiro, o mesmo jornal informou que o PSL repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal em Pernambuco que teve 274 votos, três dias antes da eleição. De acordo com a reportagem, isso é indício de uma candidatura de fachada. O jornal diz que Maria de Lourdes Paixão se tornou candidata por iniciativa do grupo do atual presidente do PSL, Luciano Bivar.

O repasse, ainda segundo a Folha de S.Paulo, aconteceu no período em que Gustavo Bebianno era o presidente do PSL. Um dos principais coordenadores da campanha de Bolsonaro, Bebbiano deixou o comando da legenda após o período eleitoral e hoje é ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo a reportagem, Maria de Lourdes Paixão foi beneficiária do terceiro maior volume de recursos transferidos para um candidato – mais do que receberam as campanhas do próprio Jair Bolsonaro e de Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada mais votada do País entre as mulheres candidatas.

Atritos ampliam a crise

Na terça-feira (12), Gustavo Bebianno negou, em entrevista ao jornal “O Globo”, que seja o pivô de uma crise no governo. Ele afirmou: “Não existe crise nenhuma. Só hoje falei três vezes com o presidente”. Segundo Bebianno, ele se comunicou com o presidente por meio de um aplicativo de mensagens.

Já na quarta-feira (13), um dos filhos do presidente, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), criticou Bebianno em uma rede social. Segundo Carlos Bolsonaro, era uma “mentira absoluta” a alegação de Bebianno na qual o ministro disse ter falado três vezes com Jair Bolsonaro enquanto o presidente ainda estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Bolsonaro recebeu alta nesta quarta e voltou para Brasilia.

“Ontem estive 24h do dia ao lado do meu pai e afirmou: É uma mentira absoluta de Gustavo Bebbiano que ontem teria falado 3 vezes com Jair Bolsonaro para tratar do assunto citado pelo Globo e retransmitido pelo Antagonista”, escreveu Carlos Bolsonaro.

Para sustentar o que chamou de “mentira”, o filho do presidente divulgou uma gravação em áudio do pai na qual ele supostamente conversa por telefone com Bebbiano. A gravação reproduz somente a voz de Bolsonaro. Nesta sexta, em entrevista à TV Globo, Bebianno disse que “não tem crise nenhuma” no governo mas que não sabe se ficará no cargo.

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