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Geral Fepam tenta minimizar vazamento de óleo no litoral gaúcho, diz prefeitura de Imbé

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Um mangote, duto submarino que conecta a monoboia ao navio, se rompeu, liberando parte do óleo. (Foto: Prefeitura de Imbé/Divulgação)

Autoridades ambientais do Rio Grande do Sul seguem monitorando o vazamento de óleo que atinge atinge o mar entre Imbé e Tramandaí, no Litoral Norte. Entre 2,5 e 5 mil litros de óleo de baixa densidade foram despejados no mar, de acordo com dados informados pela Transpetro. A Fepam diz que a quantidade de produto derramado é pequena, já o vice-prefeito de Imbé, Luiz Henrique Vedovatto,  afirma que parece que há uma predisposição da Fepam em “minimizar” o fato.

Um mangote, duto submarino que conecta a monoboia ao navio, se rompeu, liberando parte do óleo.  A liberação do produto começou na noite de quarta-feira (6).

O chefe do departamento de fiscalização da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), Renato Zuchetti, afirma que em três ou quatro dias o produto deve se dissipar no mar. “A quantidade da lâmina é tão pequena que nem chega a formar uma mancha, mas uma iridiscência [reflexos brilhantes].” Ele minimiza o fato destacando que, em 2012, 50 mil litros de óleo foram derramador em Tramandaí. “Esse derramamento representa 5% do acidente que tivemos em 2012.”

Segundo o comandante do 1º Batalhão Ambiental da BM (Brigada Militar), major Rodrigo Gonçalves dos Santos,  o dano só não foi maior porque no momento do incidente a descarga estava desativada em função do mau tempo, sendo derramado óleo residual.

A preocupação, nesse momento, é evitar que o produto derramado chegue à orla para que o dano ambiental seja o mínimo possível, afirma o major. “Embarcações com boias já estão a postos para impedir que esse óleo chegue às praias, pois, contaminaria a areia e prejudicaria toda a fauna e flora. Aí sim, teremos um dano ambiental grave”, explica a autoridade.  “Dano ambiental sempre existe em casos assim; esse parece ser mínimo”, acrescentou.

Durante um sobrevoo na manhã desta quinta-feira (7), as equipes informaram que a mancha tem cerca de 10 quilômetros de extensão.

O prefeito de Imbé, Pierre Emerim, publicou nas redes sociais que o acidente ambiental era de “grandes proporções, o maior da história do município”.

O vice-prefeito de Imbé, Luiz Henrique Vedovatto, afirma que há alguns dias, técnicos de conexão e desconexão foram demitidos da Transpetro e alertaram que a companhia estaria utilizando mão-de-obra não qualificada para o processo. “Se essas equipes estivessem trabalhando na hora do acidente, teriam feito a desconexão assim que se formasse o vazamento. Mas por questão de economia,  essas equipes foram dispensadas. Já tínhamos alertado a Fepam, o Ibama e o Governo do Estado, que isso poderia acontecer. Não sei se é o maior ou menor acidente ambiental. Mas o que nos disseram durante a noite [de quarta-feira] era que ‘alguns baldinhos’ de petróleo tinham vazado. E na vistoria desta manhã, durante o sobrevoo, tinha quase 10 quilômetros de extensão. Ou seja, não é pouca coisa.” Vedovatto afirma que parece que há uma predisposição da Fepam em “minimizar” o fato. “Esperávamos isso da empresa, não da Fepam”, declarou.

Técnicos da Fepam, da empresa Transpetro, responsável pelo derrame do produto, policiais do Batalhão Ambiental da Brigada Militar e militares da Marinha do Brasil estão envolvidos no trabalho de contenção do produto. (Fabiane Christaldo)

 

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