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Esporte Flamengo faz uma proposta de indenização as famílias das vítimas do incêndio que matou dez atletas do clube

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O prefeito carioca ainda fez ressalva em outro tom, lembrando que prédios regulares "desgraçadamente" podem pegar fogo. (Foto: José Cruz/ABr)

Após reunião na última sexta-feira, o departamento jurídico do Flamengo voltou ao MP (Ministério Público) nesta segunda-feira (18) para discutir as indenizações do incêndio que matou 10 atletas do clube no dia 8 de fevereiro no Ninho do Urubu. O clube apresentou proposta para membros do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, do MP, em encontro com a participação também de representantes da Defesa Civil e do Ministério do Trabalho.

O MP fez contraproposta ao Flamengo, que ficou de responder até o fim da semana. O cálculo inicial foi feito pelo Rubro-Negro e levou em conta tempo de carreira e remuneração média para jogadores. A proposta de indenizações será dividida em categorias: familiares dos 10 atletas mortos no incêndio; sobrevivente com lesão permanente (Jonatha Ventura); sobreviventes que escaparam sem lesões. Os valores ainda são mantidos em sigilo.

Depois do Flamengo e do Ministério Público entrarem em acordo, a proposta será levada aos familiares, em outra etapa. Cada família indenizada pode aceitar ou recusar o acordo. Em caso de negativa, podem recorrer por indenização individual.

Enquanto discute indenizações para familiares das vítimas, o Flamengo mudou a programação para jogadores sub-20. Estava previsto o retorno das atividades nesta segunda-feira, mas os jogadores receberam comunicado com adiamento para quinta-feira. O local, porém, ainda está indefinido.

Na reunião da sexta, a prefeitura do Rio de Janeiro pediu a interdição de todo o centro de treinamento do Ninho do Urubu, algo que não foi cumprido ainda. O Flamengo alega que não recebeu notificação oficial da Justiça para o fechamento da sede e segue com atividades normais para o futebol profissional. Ao mesmo tempo, o clube busca atender novas exigências de segurança e prevenção a acidentes.

Em entrevista ao RJ TV, da TV Globo, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que o poder municipal não mostrou disposição em fechar o Ninho pois o Flamengo pagou algumas multas da prefeitura e “demonstrou ânimo de seguir recomendações”.

“A verdade é que quando a prefeitura começou a dar muitas multas no centro de treinamento do Flamengo, eles pagaram uma parcela delas. E quando pagaram demonstraram ânimos de que iam seguir as nossas recomendações. Se não tivessem pago, feito nada, nós, certamente, teríamos feito mais coisas”, disse Crivella.

O prefeito carioca ainda fez ressalva em outro tom, lembrando que prédios regulares “desgraçadamente” podem pegar fogo.

“Todo público do Rio de Janeiro precisa ser lembrado de uma coisa. Prédios que têm alvará, que tem licença de funcionamento, às vezes, desgraçadamente, pegam fogo. Não exime de maneira nenhuma a nossa responsabilidade de exigir deles tanto licenciamento quanto alvará. Mas licenciamento e alvará não impedem por si só que ar condicionado mal colocado, funcionando mal, expostos ao calor, ao curto circuito, e num ambiente como aquele, possam pegar fogo.”

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