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Brasil “Foram importantes, mas não foram grandes”, diz ministro da Casa Civil sobre manifestações contra cortes na educação

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"Precisamos ter a tranquilidade de saber que em uma democracia as manifestações são normais", afirmou Onyx. (Foto: Reprodução de TV)

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não quis comentar a frase do presidente Jair Bolsonaro sobre as manifestações contra o contingenciamento na área da educação ocorridas na quarta-feira (15) em todo o País. Os atos mobilizaram milhares de pessoas, chamadas de “idiotas úteis” pelo presidente. Segundo Onyx, as manifestações “foram importantes, mas não foram grandes”.

“Primeiro, precisamos ter a tranquilidade de saber que em uma democracia as manifestações são normais. O PT e a CUT, que aparelharam as universidades brasileiras, fizeram isso nos últimos 30 anos. As distorções que as universidades brasileiras têm hoje, em muitos casos, são fruto disso”, disse o ministro sem explicar quais seriam as distorções.

Ele ressaltou que manifestações grandes foram as que ocorreram em 13 de março de 2016, que reuniram 2,5 milhões de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. “Nós esperávamos que fosse assim. Não achei grande, achei importante”, avaliou.

O gaúcho reafirmou a intenção do governo de investir na educação básica, lembrando que o Brasil ainda tem 30% de analfabetos, o mesmo patamar do Canadá há 50 anos. “Vamos continuar trabalhando com seriedade para modificar a educação no Brasil. O Brasil é o único país que aumenta o grau de escolaridade, os anos de escolaridade, e não tem impacto econômico, devido à pouca qualidade”, afirmou, ressaltando que é preciso tirar “a ideologia de dentro das universidades”.

Ministro da Educação

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, colocou a culpa nos governos anteriores pelo congelamento do orçamento na área e voltou a criticar as universidades federais e a minimizar o impacto dos bloqueios de verbas.

Weintraub prestou esclarecimentos sobre os cortes na educação no plenário da Câmara dos Deputados na quarta-feira (15). Ele foi convocado por parlamentares. A manobra foi articulada por líderes do Centrão, com a ajuda da oposição.

O ministro teve embates com deputados da oposição, o que gerou pequenos tumultos, mas o encontro ocorreu com clima mais ameno do que se esperava. Isso não significa necessariamente um distensionamento do embate entre o Legislativo e o Executivo. Parlamentares do Centrão dizem, nos bastidores, que a própria convocação já seria suficiente para demonstrar insatisfação e poder. Poupar o ministro de confrontos diretos seria uma forma de não cortar o diálogo com o governo.

Outro episódio que causou tensão com o Congresso foi uma ligação feita por Bolsonaro para pedir o recuo dos cortes ao ministro. O contato ocorreu na terça-feira (14), em reunião do presidente com líderes de PV, Pros, PSC, Avante, PSL e Cidadania. As siglas, apesar de independentes, ensaiavam uma aproximação com o governo.

A Casa Civil negou que o presidente tivesse feito o pedido. A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), chamou a informação de “boato barato”.

Mas Weintraub confirmou a ligação e disse que conseguiu convencer Bolsonaro a manter os bloqueios. “Os deputados ouviram o presidente falando comigo, mas não eu falando com o presidente”, afirmou. Segundo Weintraub, ele teria explicado a Bolsonaro que a medida não se tratava de cortes, mas de contingenciamento.

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https://www.osul.com.br/foram-importantes-mas-nao-foram-grandes-diz-o-ministro-da-casa-civil-sobre-as-manifestacoes-contra-os-cortes-na-educacao/ “Foram importantes, mas não foram grandes”, diz ministro da Casa Civil sobre manifestações contra cortes na educação 2019-05-16
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