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Esporte Força de vontade: uma corredora britânica passa mal, mas completa a maratona de joelhos

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Atleta de elite na prova, Hayley Carruthers cruzou a linha de chegada de joelhos. (Foto: Reprodução)

Hayley Carruthers demonstrou uma força de vontade gigante na Maratona de Londres, na Inglaterra. A atleta passou mal nos metros finais da prova, mas se arrastou até a linha de chegada de joelhos. Carruthers foi atendida após a prova e passa bem.

“Comecei a contar meus passos e minha cabeça se foi, acho que perdi a visão em um olho. Eu simplesmente não conseguia levantar minhas pernas e simplesmente não conseguia me mexer. Foi apenas petrificante. Minhas pernas pareciam chumbo e me senti mal. Isso gradualmente piorou e piorou”, contou ela sobre os momentos de dificuldade.

Carruthers chegou na 18ª colocação, com um tempo de 2h34min03s. A cena dela atravessando a linha de chegada de joelhos viralizou e ganhou grande destaque na imprensa inglesa.

“Agora vou permitir que o meu corpo se adapte, volte a treinar e certifique-se de que não vou forçá-lo assim tão cedo. Você aprende mais sobre as corridas que não vão tão bem quanto você esperava”, projetou Carruthers, sobre o que aprendeu com essa experiência.

A corredora, porém, não é apenas atleta de elite. Carruthers também é radiologista de um hospital de Londres em tempo integral – e hoje já postou uma foto nas redes sociais de volta ao trabalho, fazendo ‘joinha’ e garantindo que estava tudo bem.

O sacrifício de Carruthers lembra o da suíça Gabrielle Andersen, que entrou para a história dos Jogos Olímpicos ao cruzar a linha de chegada da Maratona de Los Angeles, em 1984, sem forças e mal conseguindo andar.

O caso de Gabrielle

Gabriela Andersen mudou a história do atletismo. Na pista mostrou um sobressalente esforço que não desvaneceu até cruzar a linha de chegada com o público todo empurrando e torcendo por ela. A campeã daquele ano? Ninguém lembra nem importa.

Naquele dia, a umidade relativa era muito alta e a temperatura rondava os 32°C, na cidade de Los Angeles, onde milhares de pessoas estavam atentas no estádio para presenciar a primeira maratona feminina da história dos jogos. Nesta ocasião tão especial participavam 50 mulheres e uma delas teria a maior atenção da história dos Jogos Olímpicos.

Não esperava receber o ouro, seu objetivo era o de chegar à meta. Gabriela entrou no estádio na posição 37, cansada e tomada pelas dores e cãibras mal conseguia se manter em pé, o público todo ficou de pé ao notar o esforço titânico e muitos foram às lágrimas enquanto juntos formavam uma corrente para empurrar a atleta que já tinha a metade de seu corpo paralisado. Imediatamente os organizadores quiseram prestar assistência médica, mas ela recusou, sabendo que se aceitasse seria desqualificada. Foram os minutos mais comoventes da história da maratona, enquanto os paramédicos seguiam pela margem da pista. Gabriela tinha um objetivo, nem as dores, nem o cansaço a fariam desistir.

Cruzar a linha de chegada era seu sonho e que se tornou realidade. Uma vez que chegou ao final, desabou; os juízes estavam esperando para carregá-la. Os sentimentos que este vídeo desperta são indescritíveis.

Foi assim que o nome de Gabriela Andersen entrou para a história e se converteu em sinônimo de determinação e perseverança.

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