Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Patches of Fog

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Governo mapeia infidelidade no Congresso

Compartilhe esta notícia:

Do PP ao PMDB, aliados votam contra Dilma na Câmara e no Senado. (Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)

O governo concluiu levantamento de todas as votações que ocorreram na Câmara dos Deputados e no Senado no primeiro semestre, mapeando como vêm se comportando os nove partidos que integraram a chapa à reeleição da presidenta Dilma Rousseff: PT, PMDB, PCdoB, PDT, PP, PSD, PR, PRB e PROS. O resultado mostrou um alto índice de infidelidade dos aliados.

O Planalto se surpreendeu com duas situações: os desempenhos do PP na Câmara, que comanda um dos maiores ministérios da Esplanada, a Integração Nacional; e do PRB no Senado, cujo único representante é Marcelo Crivella (RJ), que foi ministro de Dilma e participou da indicação de George Hilton para o Esporte. O governo passará a usar o levantamento para “balizar” a relação com os aliados.

“A partir desses índices, vamos conversar com os deputados e dirigentes dos partidos porque é preciso elevar, muito, em alguns casos, as médias de apoio ao governo”, disse uma fonte.

Os deputados progressistas são os que menos votaram a favor do governo federal, traindo em 56,53% dos casos. No pacote do ajuste fiscal, por exemplo, e depois de intensas negociações de cargos entre o Executivo e aliados, o índice é menos pior, de 55,64%, mas mesmo assim é considerado um número desastroso por integrantes do governo federal. Crivella votou contra o governo Dilma Rousseff em 78,12% dos projetos. Nas medidas de ajuste, traiu em 66,67%, levando o PRB a ter o maior índice de traição entre os partidos aliados.

Peemedebistas enquadrados 

O comprometimento do PMDB nas duas Casas é motivo de preocupação. Os deputados peemedebistas são os terceiros mais infiéis, atrás do PP e do PDT, que vive no permanente dilema de ficar ou sair do governo. Partido do vice-presidente, Michel Temer, e com sete ministros, os senadores do PMDB traíram o Planalto em mais da metade das votações: 52,33%. Os deputados foram mais fiéis. Opuseram-se em 43,88% das votações.

O mapa deixa evidente que os peemedebistas foram enquadrados na votação do pacote do ajuste fiscal. Na Câmara, 31,12% votaram contra as medidas de Joaquim Levy (Fazenda). No Senado, a traição foi de 23,53%. O aumento do apoio dos peemedebistas coincide com a entrada de Temer e do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) na articulação política e com o destravamento de nomeações para correligionários em estatais e no segundo escalão.

Na Câmara e no Senado, o PDT é o segundo menos fiel. Dilma é egressa do partido, que tem um ministro, Manoel Dias (Trabalho).

No Senado, onde a relação com o governo piorou bastante do primeiro mandato de Dilma para o atual, os índices de traição variam de 78,12% a 40,62%, enquanto, na Câmara, a situação é mais favorável ao governo. Os percentuais vão de 56,53% de infidelidade no pior caso, a 22,7% no partido mais fiel. (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O Google Chrome receberá um sistema de segurança nativo no Windows
Dinheiro para financiamento de imóveis de valor até 400 mil reais é liberado
https://www.osul.com.br/governo-mapeia-infidelidade-no-congresso/ Governo mapeia infidelidade no Congresso 2015-07-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar