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Brasil Hacker invade grupo do Ministério Público e diz que acessa “quem quiser e quando quiser”

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O magistrado aponta os crimes de formação de quadrilha, invasão e captura ilegal de dados. (Foto: Pixabay)

Um hacker invadiu um grupo do aplicativo Telegram formado por conselheiros do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e afirmou que acessa “quem quiser e quando quiser”. A conversa ocorreu na noite de terça-feira (11), quando mensagens do perfil do conselheiro Marcelo Weitzel, do Ministério Público Militar, questionaram a atuação de procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato. Um dos integrantes questionou: “Marcelo essas mensagens são suas? Não está parecendo seu estilo. Checa teu celular aí”.

E ele respondeu: “Hacker aqui. Adiantando alguns assuntos que vocês terão de lidar na semana, nada contra vocês que estão aqui, mas ninguém melhor que eu para ter acesso a tudo né.” Depois, o suposto hacker diz que podem avisar o conselheiro Marcelo que o perfil dele foi liberado.

“Eu acessei aqui apenas para mostrar que não sou como a mídia diz, que liga para o telefone com número internacional e tampouco com o mesmo número [vide fake News do moro] eu acesso quem eu quiser, quando eu quiser e pode ter verificado em 10 etapas. Ele já pode resgatar a conta dele, e que vocês saibam que eu apenas acessei a lava jato pois havia irregularidades que a população incluindo vocês deveriam saber”, afirmou. Depois, o suposto hacker diz que podem avisar o conselheiro Marcelo que o perfil dele foi liberado.

PGR pede apuração

Em nota, a PGR (Procuradoria-Geral da República) informou que pediu à PF (Polícia Federal) a unificação das apurações em andamento sobre ataques cibernéticos a integrantes do Ministério Público e pediu ainda que a PF investigue especificamente o episódio do ataque ao grupo do CNMP.

Segundo a nota, houve invasão a celulares de integrantes do MPF do Paraná e do Rio de Janeiro. O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot chegou a ser alvo de ataques antes de se aposentar, em abril. Por uma rede social, ele disse: “Amigos. Meu telefone foi clonado ou hackeado. Hacker muito proativo. Já tentou acessar minha conta Apple, Telegram, conta bancária e por aí vai. Tem muito interesse em meus bancos de informação. Vamos enfrentar! Tenho algumas desconfianças.”

Janot teve aplicativos Apple, Telegram e Twitter atingidos, e o hacker chegou a falar com auxiliares do ex-procurador como se fosse o próprio Janot. Na época, o ex-procurador não pediu apuração porque não desconfiou de uma ação orquestrada. Depois, quando outras pessoas foram alvos de tentativas de ataque, a PGR pediu que a PF apurasse.

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