Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de dezembro de 2015
Com a recessão mais prolongada, a piora do desemprego e a contínua deterioração dos indicadores da economia, a inadimplência deverá continuar em alta e só cederá a partir de 2017.
A tendência é apontada pela ANBC (Associação Nacional de Birôs de Créditos), entidade recém criada e que reúne as maiores empresas desse segmento, e economistas de entidades do setor de crédito e financiamento.
São 59 milhões de consumidores brasileiros impedidos de obter crédito até o fim de outubro deste ano, de acordo com estimativa da associação. Juntos, eles somam 255 bilhões de reais em dívidas em atraso (30 a 60 dias) com bancos (financiamento de carros, imóveis etc.) ou contas de luz, água, telefonia, além de débitos com o varejo.
No final de agosto, eram 57,2 milhões de pessoas incluídas no cadastro de inadimplentes, com 246 bilhões de reais de dívidas.
Carta registrada
O total de devedores em outubro foi projetado pela Serasa Experian, uma das empresas da ANBC. Ainda é uma estimativa porque desde setembro voltou a vigorar em São Paulo uma lei estadual que obriga o envio de carta registrada (AR, ou com aviso de recebimento) para o devedor, antes de incluir seu nome em cadastros de inadimplência. (Folhapress)