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Brasil Inflação brasileira desacelera em novembro e abre caminho para o Banco Central cortar juro

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O intervalo de tolerância foi mantido em 1,5 ponto percentual. (Foto: Reprodução)

A inflação cedeu de maneira significativa em novembro, surpreendendo os economistas do mercado financeiro e abrindo caminho para uma redução mais forte da taxa básica de juros pelo BC (Banco Central) no início do próximo ano.

Índice oficial da inflação brasileira, o IPCA subiu 0,18% em novembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (09). Foi a menor alta dos preços para o mês de novembro desde 1998.

O comportamento dos preços de alimentos e bebidas, que subiram muito até meados do ano e caíram 0,20% no mês passado, foi o principal responsável pela desaceleração da inflação em novembro. Foi o segundo mês consecutivo em que o IBGE verificou queda dos preços no grupo.

Com o resultado de novembro, a variação acumulada pelo IPCA em 12 meses atingiu 6,99%, aproximando-se do limite máximo tolerado pelo governo, que é de 6,5%, dois pontos acima da meta oficial de inflação, de 4,5%. O Banco Central promete cumprir o objetivo definido pelo governo no ano que vem, quando espera fazer a inflação se aproximar de 4,5%.

Em outubro, o BC iniciou um ciclo de redução da Selic, a taxa básica de juros que é o seu principal instrumento para controlar a oferta de dinheiro na economia e os preços. Desde então, a taxa caiu de 14,25% para 13,75% ao ano.

A expectativa dos analistas é que a Selic seja reduzida para 13,25% na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, em janeiro, mas uma desaceleração mais forte da inflação em dezembro pode abrir espaço para corte maior dos juros.

No mercado de juros futuros, em que os investidores buscam proteção contra oscilações bruscas dos juros, os contratos negociados nesta sexta já refletiam essa aposta. Alguns analistas começaram a falar até na possibilidade de um corte de 0,75 ponto porcentual da Selic em janeiro.

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