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Por Redação O Sul | 10 de março de 2016
O Instituto Lula afirmou, em nota, que considera “parcial” o promotor que denunciou à Justiça, nesta quarta-feira (09), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cassio Conserino denunciou o petista pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro na aquisição de um triplex em Guarujá, no litoral paulista.
Os crimes teriam sido cometidos em empreendimentos da Bancoop que foram repassados posteriormente à construtora OAS. Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-presidente, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e um dos filhos de Lula, Fabio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
O Instituto Lula negou as acusações. “Não há nenhuma novidade na denúncia do Ministério Público de São Paulo, que já havia sido anunciada na revista Veja, em 22 de janeiro de 2016, pelo promotor Cássio Conserino. Cássio Conserino não é o promotor natural do caso e pré-julgou antes de ouvir o ex-presidente, mostrando que é parcial”, afirmou em nota.
“O ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao promotor Cássio Conserino”, sustentou o instituto. “Essa denúncia só reforça a necessidade do Supremo Tribunal Federal de avaliar a ação dos advogados do ex-presidente sobre a competência da investigação feita em duplicidade pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público de São Paulo”, completou. (AG)