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Mundo O Irã desafiou os Estados Unidos com o teste de um novo míssil de longo alcance

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TV estatal de Teerã noticiou o lançamento de míssil, em local desconhecido. (Foto: Reprodução)

Nesse sábado, o Irã confirmou a realização de um bem-sucedido teste de míssil balístico com alcance de 2 mil quilômetros, capaz de carregar várias ogivas. O exercício tem potencial para acirrar os atritos com o governo dos Estados Unidos. O anúncio ocorreu em meio à tensão com os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump ameaçar com a retirada de seu país do acordo nuclear de 2015, firmado com o objetivo de tentar frear o programa nuclear iraniano.

O míssil Khorramshahr é o mesmo apresentado na véspera em uma parada militar em Teerã. Durante o desfile, o presidente do país árabe, Hassan Rohani, frisou que o Irã aumentará a sua capacidade militar e reforçará o seu programa armamentista, incluindo os exercícios com mísseis, independentemente da opinião pública internacional.

“Não precisamos da permissão de ninguém para defender a nossa pátria”, disse Rohani durante o desfile militar, realizado por ocasião do aniversário da guerra entre Iraque e Irã, travada no período entre 1980 a 1988. A tensão entre Teerã e Washington ficou evidente nesta semana, na Assembleia-Geral da ONU, quando Trump fez duras críticas ao programa militar iraniano e ao acordo nuclear de 2015, que chancelado por seis grandes potências mundiais.

“Vergonhoso”

O presidente norte-americano chamou de “vergonhoso” o acordo e disse que o seu governo poderá abandoná-lo se suspeitar que ele proporciona “cobertura à eventual construção de um programa nuclear” por parte da república islâmica. “Esse acordo é uma vergonha para os Estados Unidos e eu não acredito que os senhores tenham ouvido a minha última palavra a respeito”, disse Trump, que definiu o Irã como uma “ditadura corrupta” que tenta desestabilizar o Oriente Médio.

Na quarta-feira, o presidente do Irã se valeu de seu discurso na ONU para rebater as críticas de Trump: “Seria uma grande pena se esse acordo [nuclear] fosse destruído por corruptos recém-chegados ao mundo político. O mundo perderia uma grande oportunidade. Ao violar seus compromissos internacionais, a nova gestão americana só destrói sua própria credibilidade e mina a confiança internacional em negociar com o país ou aceitar sua palavra ou promessa”.

Reação externa

Também nesse sábado, o Reino Unido expressou no sábado sua preocupação diante do teste iraniano executado. “Extremamente preocupado com os informes do teste de mísseis do Irã, que é incompatível com a resolução 2231 das Nações Unidas. Convoco o Irã a deter atos provocativos”, escreveu o ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson no Twitter.

Em julho, a Casa Branca impôs novas sanções ao Irã devido ao desenvolvimento do programa de mísseis balísticos. Na avaliação de Washington, os testes de mísseis do país violam uma resolução da ONU que endossou o acordo nuclear de 2015. O governo norte-americano também justificou a medida com a alegação de que o Irã contribui com as tensões regionais, o que foi reeiterado por Trump durante o seu discurso.

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