Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de maio de 2017
O empresário Joesley Batista, seu irmão, Wesley Batista e as empresas do grupo dirigidas por eles foram alvos de pelo menos cinco operações da Polícia Federal desde 2016. Uma advogada que atua em um dos casos a que o empresário responde diz que o acordo de delação premiada deve mudar a postura dele em todos os inquéritos, agora como colaborador. O portal de notícias G1 buscou contato com outros advogados por meio da assessoria da JBS, mas a empresa informou por telefone que eles foram orientados a não dar entrevista.
Joesley é investigado na Operação Sépsis, deflagrada em 1° de julho de 2016 como desdobramento da Operação Lava-Jato. O objetivo da operação Sépsis foi investigar um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.
Joesley é investigado também na Operação Greenfield, deflagrada em setembro de 2016, para investigar fraudes em fundos de pensão. Em fevereiro de 2017, o Ministério Público deu parecer favorável a um pedido da defesa de Wesley Batista para que sejam revogadas as medidas impostas ao empresário.
O grupo JBS é alvo da Operação Cui Bono? deflagrada em 13 de janeiro de 2017 pela Polícia Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa e que envolvia políticos, funcionários da estatal, empresas e empresários.
Wesley e Joesley são alvos ainda da Operação Bullish, realizada em 12 de maio de 2017 para investigar fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), através BNDESPar, braço de participações do banco, ao frigorífico JBS.
A JBS foi alvo da Operação Carne Fraca, realizada em março de 2017, que investiga irregularidades em 21 frigoríficos brasileiros. Eles são suspeitos de pagar propina a fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e a vender carne de má qualidade. (AG)