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Celebridades Luana Piovani fala sobre seu novo filme, “A Mulher do Meu Marido”: “Não precisei de nenhum tipo de preparação”

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Filme, que estreia no dia 29, conta a história de uma troca involuntária de casais. A atriz Luana Piovani é a protagonista do longa. (Foto: Divulgação)

Pode parecer ironia do destino. Em meio a uma guerra pública, recheada de alfinetadas, indiretas e diretas, travada nas redes sociais com o ex-marido Pedro Scooby, que agora namora a cantora Anitta, a atriz Luana Piovani protagoniza o filme “A Mulher do Meu Marido”, que estreia nos cinemas no dia 29 de agosto. Pois é, a tal “mulher” desta vez é outra.

Joana, papel de Luana, sabe da infidelidade do marido, mas não dá a mínima (“Ela aceita o marido ter uma amante e acaba encontrando um para ela”) e acredita viver um casamento feliz. Morando com os três filhos em uma casa na praia de Cascais, em Portugal, a atriz falou sobre o novo filme, a vida fora do Brasil e relacionamento. “Joana é uma personagem contemporânea, com várias facetas muito próximas da minha personalidade”, observou a atriz, que se negou a responder perguntas sobre o antigo casamento e os conflitos recentes.

Com direção e roteiro de Marcelo Santiago e produção de Paula Barreto, o longa conta a história de dois casais, um de brasileiros e outro de argentinos radicados no Rio, que se envolvem amorosamente, dando origem a uma cômica e surpreendente troca de casais involuntária. “A Mulher do Meu Marido” também é estrelado por Paulo Tifenthaler, Maria Clara Gueiros, Gabi Lopes, Aylin Prandi e Francisco Andrade.

No filme, você interpreta uma mulher de classe média bem resolvida, casada e com filha. Se a personagem fosse de outra classe social, a história teria a mesma conotação? Você consegue imaginar Joana passando por tudo isto e tomando as mesmas decisões na favela, por exemplo?

“Acredito que isso deve ser bastante comum em várias classes. Códigos dentro de relacionamentos não têm muito a ver com classe social, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, mas, citando o exemplo que você me dá, talvez, dentro de uma favela, a mulher não tenha uma reação tão tranquila com o fato de o marido ter outra mulher, como a Joana”.

Quem é a Joana?

“Joana me parece uma ser muito bem resolvida, segura de si e que parece já ter feito análise muito tempo. Quando você não tem uma segurança financeira e autoconfiança, e está numa posição que não lhe proporciona muitas oportunidade de ser independente e ter a sua felicidade, como é o caso do Brasil, ou pelo menos na maior parte dele, onde as pessoas não possuem uma vida exatamente digna, as mulheres acabam se submetendo, na minha opinião, porque pensam não ter outras opções”.

Como você se preparou para encarar a personagem?

“Sou uma pessoa inteligente, boa atriz e já vivi diversos tipos de personagens. A Joana é uma personagem contemporânea, com várias facetas muito próximas da minha personalidade, então não precisei de nenhum tipo de preparação que não um bom estudo em casa e uma boa direção no set”.

É comum fazer laboratório para interpretar personagens. Você visitou casas de swing ou algo do tipo?

“A história dela não tem nada a ver com casa de swing. Ela não é uma pessoa que tem interesse em sexo com várias outras pessoas, e, sim, uma pessoa que acha que o fato de o marido dela ter uma amante fixa, e não várias parceiras, melhorou a relação dela com ele. Ela não é uma mulher monogâmica, mas também não é adepta do amor livre. Ela aceita o marido ter uma amante e acaba encontrando um para ela”.

A troca involuntária de casais é tema recorrente na dramaturgia. O que há de diferente no filme de Marcelo Santiago? Qual a sacada?

“O que acho de diferente e genial nesse filme é a coprodução entre Brasil e Argentina. A gente está falando de um casal gringo e um casal brasileiro, e é muito interessante a maneira com que eles se relacionam e lidam com essa situação. A sacada nova, no meu modo de enxergar, é ter uma personagem que lida muito bem com essa situação. A gente assiste a muita troca de casal, muita traição nas novelas, mas você nunca vê uma pessoa que lida bem com isso. Sempre tem alguém com ciúme, infeliz, arrastando corrente, e não alguém feliz com a situação, como a Joana fica no filme”.

Mera coincidência? Já passou por situação parecida?

“Não, nunca passei, até porque só fui casada uma vez na vida, e em nossa relação monogamia era regra. Também não tenho amigas que passaram por algo parecido. Até porque o Brasil é um país bastante machista, bastante conservador nessas questões mais morais, onde homem pode tudo e mulher pode nada”.

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https://www.osul.com.br/luana-piovani-fala-sobre-seu-novo-filme-a-mulher-do-meu-marido-nao-precisei-de-nenhum-tipo-de-preparacao/ Luana Piovani fala sobre seu novo filme, “A Mulher do Meu Marido”: “Não precisei de nenhum tipo de preparação” 2019-08-24
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