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Brasil Manuela D’Ávila entrega o seu celular à Polícia Federal e depõe sobre o hacker que invadiu aplicativo do então juiz Sérgio Moro

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) ouviu o depoimento da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) sobre o seu contato com o hacker Walter Delgatti Neto, responsável pelas invasões do aplicativo Telegram dos celulares do ex-juiz Sérgio Moro e de integrantes da Lava-Jato.

A ex-parlamentar também entregou o seu celular à PF, para que seja submetido à perícia com o objetivo de confirmar o teor dos diálogos. Ela negou irregularidades no contato com Delgatti Neto.

O depoimento de Manuela era uma das últimas diligências necessárias para fechar a primeira parte do inquérito da PF na Operação Spoofing. O hacker já havia admitido aos investigadores que foi o responsável por enviar o material dos celulares da Lava-Jato ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, responsável pelas publicações de reportagens com base em conversas entre integrantes da Lava-Jato.

Manuela foi ouvida pela PF na condição de testemunha. Não há suspeitas da prática de crimes por parte dela. Quando a operação estourou, Manuela estava no exterior e avisou à PF que prestaria os esclarecimentos quando voltasse ao Brasil.

No relato à PF, a ex-deputada afirmou que o hacker a procurou contando ter copiado conteúdo de celulares de integrantes da Lava-Jato. Manuela disse que se limitou a intermediar o contato dele com o jornalista Glenn Greenwald.

Há cerca de um mês, a defesa da ex-deputada já havia entregue aos investigadores uma cópia da conversa mantida por ela com Delgatti Neto. Segundo fontes da investigação, os diálogos mostram que a iniciativa partiu de Delgatti e que ele insistiu no assunto com ela, que então o recomendou a procurar Glenn Greenwald.

Os quatro alvos da Operação Spoofing, deflagrada em 23 de julho, permanecem presos preventivamente. Apontado como líder do grupo, Walter Delgatti Neto admitiu à PF que entrou no aplicativo Telegram dos investigadores da Lava-Jato, incluindo o coordenador Deltan Dallagnol, e que copiou o conteúdo, posteriormente repassado ao site. Os demais alvos da Spoofing são mantidos presos por suas conexões com Delgatti.

Gustavo Henrique Elias Santos, Suellen Oliveira e Danilo Cristiano Marques são suspeitos de atuarem em conjunto com Delgatti em outros crimes, como estelionato e fraudes bancárias. A PF, porém, até agora não obteve provas de que eles também atuaram diretamente na invasão do Telegram. Os três continuam presos, já que tiveram pedidos de habeas corpus negados pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

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