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Esporte Marin vende mansão por 11,5 milhões para pagar prisão em NY, diz jornal

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Vista da mansão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. (Foto: Folhapress)

Em busca de dinheiro para pagar advogados e os custos de sua prisão domiciliar, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, vendeu em fevereiro sua mansão no Jardim Europa, em São Paulo, por R$ 11,5 milhões.

A empresa que a adquiriu foi a Meta Administradora de Bens, que gerencia imóveis de alto padrão. O negócio está inscrito no 4º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, com data de 22 de fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ela já havia sido posta para locação no ano passado, como meio de o cartola gerar receita uma vez que o empreendimento estava desocupado. O custo do aluguel do local podia chegar a R$ 110 mil por mês.

O valor pelo qual Marin vendeu a mansão é bem inferior ao de referência, que beira os R$ 25 milhões. A reportagem noticiou em 2015 que a mansão na nobre área paulistana foi a principal compra feita por Marin às vésperas de deixar a CBF, em abril do mesmo ano.

A residência tem mais de seis quartos e é erguida num terreno de 2.600 m² na avenida Europa. A negociação para a compra foi feita em março de 2014, mas a escritura só foi registrada em 2015. O casarão pertenceu a Jacob Klabin e Mildred Lafer, e Marin pagou por ele R$ 13,5 milhões.

Pouco antes de deixar o comando da CBF, ele gastou R$ 15,4 milhões em imóveis que incluíam a mansão, um conjunto na avenida Paulista e uma cobertura de frente para a praia Barra da Tijuca -todos por valores abaixo do mercado.

Corrupção

O ex-presidente da CBF foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro de 2015, após cinco meses preso na Suíça após megaoperação da polícia local com o FBI.

Ele é acusado pelo governo americano de participar de um esquema mundial de propinas e subornos no âmbito de comercialização de jogos e direitos de marketing de competições. Marin se declara inocente.

Uma garantia de 15 milhões de dólares (cerca de R$ 57 milhões) permitiu a Marin o cumprimento da prisão domiciliar enquanto aguarda por julgamento. Ela só será executada caso ele desrespeite o acordo com a Justiça americana.

O edifício onde Marin tem apartamento, a Trump Tower da Quinta Avenida, fica na região central da cidade, de alto valor imobiliário e a uma quadra do Central Park.

Prisão

A polícia suíça, a pedido das autoridades dos EUA, realizou em 27 de maio de 2015 uma operação surpresa para deter seis dirigentes da Fifa investigados por corrupção e com mandados de extradição. Entre os detidos estava o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que havia deixado a entidade em abril. Os outros detidos foram Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel.

Os agentes chegaram a um luxuoso hotel cinco estrelas em Zurique onde os dirigentes estavam reunidos para um congresso anual da entidade máxima do futebol. A entrada do prédio foi bloqueada e dezenas de jornalistas se aglomeravam no local. Os alvos da operação eram principalmente dirigentes da Concacaf, como o presidente Jeffrey Webb. (Folhapress)

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