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Brasil Ministro da Justiça indica que não haverá troca de diretor da Polícia Federal

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O ministro Torquato Jardim (D) durante pronunciamento ao lado do diretor-geral da PF, Leandro Daiello. (Foto: Reprodução)

Em um pronunciamento de menos de cinco minutos ao lado do diretor da PF (Polícia Federal), Leandro Daiello, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, tentou desmentir nesse sábado os rumores sobre a saída do diretor da PF, ao destacar que “não há nomes, e sim instituições”, mas não respondeu se o diretor está garantido no cargo. “Não há nomes. Há instituições. Não estamos preocupados com personalidades, estamos comprometidos com a instituição”, declarou..

“O Ministério da Justiça e a Polícia Federal fazem questão de expressar à sociedade brasileira a sua absoluta harmonia na condução das duas instituições. O noticiário que está aí é, para usar um termo moderno, a pós-verdade, não corresponde à realidade, não constrói afabilidade, em nada ajuda a boa condução dos interesses públicos”, disse Torquato. “Daiello e eu temos trabalhado, desde que aqui cheguei, com a mais absoluta harmonia e camaradagem, ambos igualmente comprometidos com a instituição Polícia Federal”, afirmou o ministro.

Torquato saiu da sala sem responder as perguntas de jornalistas e deixou o diretor da PF na mesa. Daiello fez uma breve fala aos jornalistas, destacando que apresentou a pauta da instituição desde o inicio da gestão de Torquato e também saiu sem responder a imprensa.

O Ministério da Justiça havia informado que haveria uma coletiva de imprensa para desmentir o que a Pasta chamou de “boatos” sobre a saída do diretor. Durante sua breve fala, o ministro disse que o projeto de administração é de modernidade, tecnologia e internacionalização. “É preciso ir além das fronteiras, isso significa mais tecnologia”, disse, tentando aparentar normalidade.

“Qual é o projeto desta administração deste Ministério da Justiça com a Polícia Federal? É a modernidade, tecnologia, é internacionalização da sua capacidade operacional”, disse. “Atuar além-fronteira significa mais tecnologia, a melhor possível, essa é a primeira prioridade. E a segunda prioridade é a capacitação de meios e de pessoal para atuação internacional.”

Momento turbulento

Mais cedo, a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, informou que Torquato e Daiello se reuniram em meio às especulações de que o diretor-geral seria substituído do cargo no momento em que a PF concluiu o inquérito que investigou o presidente Michel Temer. O inquérito concluiu que o presidente cometeu crime de corrupção e que a gravação feita pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, de conversa com o peemedebista no Palácio do Jaburu, no dia 7 de março, não teve edições. O áudio é uma das provas apresentadas por Joesley em sua delação premiada.

O laudo da perícia da PF que analisou as gravações aponta que não houve edição de conteúdo, ou seja, não houve manipulação nos diálogos. O resultado dessa análise era aguardada pela Procuradoria-Geral da República para a apresentação da acusação formal contra Temer, o que deve ocorrer durante a semana.

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