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Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2016
Após a descoberta dos corpos das três brasileiras que estavam desaparecidas desde fevereiro em Portugal, a Polícia Judiciária local forneceu algumas informações sobre a investigação. E uma das linhas de apuração do crime liga as mortes à homofobia.
Segundo publicou neste sábado o jornal português “I”, as autoridades descobriraram que o principal suspeito, Dinai Gomes, seria “extremamente conservador” e não aceitava o fato de que duas das vítimas, Lidiana Neves Santana e Thayane Mendes Dias, fossem namoradas. A outra mulher assassinada é Michelle Santana Ferreira, irmã de Lidiana e amante de Dinai.
Outra linha de investigação, que também aponta para Dinai, é que o suspeito tentava esconder a relação que mantinha com Michelle, que estava grávida. A mulher com quem Dinai era casado no Brasil estaria em Portugal na época do desaparecimento. Segundo pessoas próximas de Michelle, ela teria sido ameaçada de morte pelo suspeito caso engravidasse.
Dinai fugiu de Portugal de volta ao Brasil após o desaparecimento das três mulheres. Os corpos das brasileiras foram encontrados no poço do hotel onde o suspeito trabalhou durante dez anos. (AD)