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Brasil No casamento do senador Romero Jucá, empresários e políticos discutem o futuro de Dilma

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Impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi um dos principais assuntos da festa. (Foto: Reprodução)

O casamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR), 60 anos, com a economista Rosilene Brito, 43 anos, foi marcado pelo luxo, pela presença da nata do empresariado –  com exceção de empreiteiros – e pela ausência da presidenta Dilma Rousseff, de ministros e parlamentares do PT, que não quiseram pôr a cereja no bolo de sete andares que se destacava no salão de festas. Os dois se casaram na noite de sábado (3), em uma casa de eventos de Brasília.

Futuro do governo: o tema da festa. 

Entre um gole e outro de espumante nacional e uísque escocês, o prato principal das conversas nas rodinhas foi o futuro do governo Dilma e o espaço que o PMDB passou a usufruir no governo da petista, desalojando o PT como dono do maior orçamento na Esplanada.

O ex-senador José Sarney e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge foram alguns dos padrinhos. Dilma, o vice-Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), embora convidados, não compareceram. A senadora Marta Suplicy, a mais nova filiada ao PMDB, sentiu-se à vontade entre seus novos correligionários.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que cancelou de última hora uma viagem à Itália dizendo que iria ao casamento, foi visto em várias rodinhas e também foi tema de mexericos.

Impeachment em pauta. 

O impeachment foi um dos pratos principais da noite, e a ampliação do espaço do PMDB no governo, a sobremesa. O ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) avaliava que de nada adiantou Dilma mexer na Esplanada para arrumar mais uma cadeira para os peemedebistas sentarem-se à mesa principal. Para ele, isso não muda a correlação de forças no Congresso. Geddel e o irmão dele, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), são da ala dos que defendem o rompimento do PMDB com o Palácio.

Já o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), discordava. Para ele, que participou ativamente da articulação para emplacar e manter peemedebistas no governo, finalmente Dilma acertou com a reforma. A avaliação predominante é que a melhor mudança foi a ida de Aloizio Mercadante da Casa Civil para a Educação.

Somente um ministro do PT esteve presente. 

O único ministro petista que compareceu à cerimônia foi Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social. Joaquim Levy, da Fazenda, também foi prestigiar os noivos. Na cerimônia, sentou-se ao lado de Murilo Portugal, presidente da Febraban. Antonio Carlos Rodrigues (PR), dos Transportes, foi um dos poucos que chegaram em um carro sem película preta.

Presença de empresários. 

Alguns empresários também fizeram questão de comparecer, como um dos sócios do grupo JBS, Joesley Batista, e o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Os senadores João Alberto (PMDB-MA) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) compareceram à festa utilizando o carro oficial do Senado. Entre os colegas de Jucá no Senado estiveram presentes Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), José Serra (PSDB-SP) e o líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS).

Nenhum ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), onde Jucá é investigado sob suspeita de receber propina do esquema na Petrobras, compareceu. Do STJ (Superior Tribunal de Justiça) estiveram Isabel Galotti e Humberto Martins, e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Admar Gonzaga. (AG)

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https://www.osul.com.br/no-casamento-do-senador-romero-juca-empresarios-e-politicos-discutem-o-futuro-de-dilma/ No casamento do senador Romero Jucá, empresários e políticos discutem o futuro de Dilma 2015-10-07
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