Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de janeiro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A determinação foi dada ontem pelo presidente Michel Temer, ao Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Nesta quarta-feira, o presidente recebe em Brasília os governadores de 26 Estados, quando vai comunicar oficialmente que a implantação dos estabelecimentos prisionais está prevista no Plano Nacional de Segurança Pública anunciado no último dia 5.
De acordo com o presidente, a ideia é investir entre R$ 40 milhões a R$ 45 milhões por unidade, que deverão ser divididas nas cinco regiões do País. Até o momento, apenas o Rio Grande do Sul teve a confirmação de que será um dos Estados contemplados.
Para dar celeridade na construção dos presídios, Temer solicitou ao Ministério da Justiça que siga o modelo adotado pelo governo do Espírito Santo, em que as edificações são feitas por módulos. O governador do Estado, Paulo Hartung, conversou com Temer nos últimos dias sobre os benefícios desse tipo de construção.
Ministro esvaziado?
Nos últimos dias, Michel Temer tem emitido sinais de que já não é a mesma do início do governo, a admiração pelo ministro Alexandre de Moraes. Temer não tem se esforçado por desmentir informações dando conta de eu em várias oportunidades, tem determinado ao ministro, a adoção de medidas, em especial na crise prisional. A falta de iniciativa e protagonismo do ministro no episódio perturbou o governo como um todo.
Rodrigo Maia, o maior aliado do governo
Ao mesmo tempo em que o ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB) anuncia que vai conversar pessoalmente com cada um dos deputados federais em busca de apoio para a reforma trabalhista, ontem o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) sinalizou total apoio à proposta. Maia, que tem trabalhado para se reeleger no comando da Casa, afirmou ontem, que a reforma da legislação trabalhista tem de tramitar em regime de urgência.
“O Brasil caminha para ter 14 milhões de desempregados e muitos dos problemas do desemprego tem a ver com uma lei trabalhista que protege muito, mas tem tirado o emprego dos brasileiros e tem colocado esses empregos em outros países”, afirmou.
Outros candidatos
Ontem, o candidato à presidência da Câmara, deputado Jovair Arantes, líder do PTB, esteve em Porto Alegre para conversar com deputados gaúchos. O outro adversário de Maia, Rogério Rosso (PSD) liberou ontem seus colegas do partido para a eleição na Câmara. Com isso, deixou claro que não tem força suficiente para enfrentar a disputa.
O deputado André Figueiredo (PDT-CE), que se apresenta como candidato da oposição, não conseguiu até agora obter apoio de partidos como o PT, o PCdoB o PSOL. A tendência hoje é de eleição tranquila de Maia. A eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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