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Brasil O acidente em Copacabana que matou um bebê ganhou repercussão mundial

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Jornal francês descarta a hipótese de ataque terrorista. (Foto: Reprodução)

O acidente que deixou 18 feridos, incluindo um australiano, em Copacabana, Zona Sul do Rio, causou repercussão mundial. O motorista, Antônio de Almeida Anaquim, 41 anos, declarou que sofreu um ataque epilético e perdeu o controle do veículo.

Segundo o jornal diário francês, Le monde, de imediato foi descartada a hipótese de um ataque terrorista. “A possibilidade de um ataque terrorista foi imediatamente descartada. O motorista, apreendido pela polícia, poderia estar sujeito a uma crise epiléptica.” O tabloide britânico The Mirror, compartilhou vídeos do acidente onde mostra inúmeras pessoas no chão, informou sobre as imagens fortes e destacou o terror na praia de Copacabana deixando “dúzias de feridos”. Já o jornal Express, destacou a morte da bebê Maria Louise, de oito meses. “A avó apareceu com o bebê, mas ela já estava desmaiando. Ela pegou o bebê e os guardas da cidade abriram o caminho e nos levaram para o carro. Infelizmente, ela morreu.” De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o australiano de 68 anos, que não teve a identidade revelada, teve traumatismo cranioencefálico e uma fratura no ombro e segue no hospital Miguel Couto.

Sete pessoas já tiveram alta, quatro do Miguel Couto, na Gávea, e três do Souza Aguiar, no Centro. Contando com o australiano, nove pessoas seguem internadas (sete no Miguel Couto, duas no Souza Aguiar), oito delas com estado de saúde estável.

Enterro e comoção

A bebê Maria Louize, de 8 meses, uma das vítimas do atropelamento coletivo no calçadão de Copacabana, foi enterrada na tarde deste sábado (20), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, em clima de forte comoção. Durante o enterro, os amigos aplaudiram e gritaram por “justiça”.

Agarrada ao caixão, a mãe Niedja Araújo dizia: “minha filha, Maria, minha filha” e repetia insistentemente: “não, não, não, não”.

Após o enterro, Niedja deu entrevista e voltou a pedir punição para o motorista.

Eu quero justiça, porque ele tirou minha filha de mim. Minha filha está lá [no cemitério], e ele está onde? E ele tá aonde, tá solto. Safado! Eu quero que ele pague, porque a minha filha não volta mais. A minha dor vai ser eterna. Como é que eu vou voltar para minha casa. Tudo lá tem o jeitinho dela. Eu estou destruída. Ele não matou só ela, ele matou a mim também”, disse.

No velório, o pai de Maria Louize, o motorista Darlan Rocha, ficou por volta de 20 minutos chorando em cima do caixão. A mãe, que também ficou ferida no acidente, chegou ao cemitério de cadeira de rodas, chorando muito. “Quero minha filha!”, gritava.

Ação na Justiça

O advogado Carlos Alberto do Nascimento, que defende a família do bebê disse que vai entrar, na segunda-feira (22), com uma ação pedindo que o atropelador custeie o tratamento da mãe – que não está em condições de trabalhar. Ele discorda da avaliação do delegado de que o motorista deva responder por homicídio culposo. Ele também pretende pedir ajuda ao Ministério Público para entrar com uma ação indenizatória para a família de Maria Louize.

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O Detran do Rio autorizou que o atropelador de 18 pessoas em Copacabana renovasse a carteira de motorista que estava suspensa
https://www.osul.com.br/o-acidente-em-copacabana-que-matou-um-bebe-ganhou-repercussao-mundial/ O acidente em Copacabana que matou um bebê ganhou repercussão mundial 2018-01-20
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