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Brasil O governo Bolsonaro cede e oferece a partidos políticos chefias de empresas estatais com projeção regional

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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, elaborou uma lista de cargos de segundo escalão com grande projeção regional. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo de Jair Bolsonaro cedeu, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, fez uma lista de cargos de segundo escalão com grande projeção regional. Na próxima semana, ele começará a discutir a distribuição dos postos entre os partidos de centro e de centro-direita que o governo quer aproximar do Palácio do Planalto. As nomeações se darão dentro dos critérios já estabelecidos pelo Executivo.

Na lista, estão cargos em empresas estatais e autarquias do porte da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e Sudene  (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), além do Banco do Nordeste, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.

A elaboração da lista de postos foi comunicada aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e também a presidentes e líderes de partidos. A expectativa é de que as primeiras indicações chanceladas pelas cúpulas das siglas sejam formalizadas na próxima semana.

A distribuição desses postos não soluciona, mas ameniza a relação dos partidos com o Planalto. Os líderes e deputados estão de olho também nas manifestações de ministros. “Não pedimos nada. Foi oferecido”, diz um deles, que conclui avisando que o governo precisa arcar com os acenos que faz para ter credibilidade política.

Apoio

O presidente Jair Bolsonaro percebeu que, para cumprir a agenda apresentada na campanha eleitoral, precisará do apoio dos partidos políticos, segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). Apesar disso, não há expectativas de que o governo conseguirá formar uma base aliada “tradicional” no Parlamento, ao menos não da forma feita no passado.

“O presidente é o primeiro desde a redemocratização que compõe uma equipe ministerial sem consultar partidos. Isso inaugura um novo ciclo na política, e não é pouco. Mas ele percebeu que, para ter a sua agenda aprovada, precisa de partidos. A democracia é montada por partidos”, declarou após uma reunião com Bolsonaro na semana passada.

Bezerra disse que nenhum outro partido, além do PSL, vai integrar formalmente a base aliada. “E nem vai fechar. É um novo ciclo. Os partidos não participam da equipe ministerial, se inaugurou um novo tempo. Partidos se identificam pelos temas, pela agenda, e vão votar de acordo se a agenda estiver alinhada aos seus interesses. Por isso, vai exigir sempre a presença do presidente à frente da articulação política”, considerou, ao ser questionado pelo fato de que, após reuniões com Bolsonaro, nenhum partido formalizou apoio.

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