Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O governo da Alemanha lançou um site destinado aos estrangeiros sobre as regras vigentes para as relações sexuais no país

Compartilhe esta notícia:

“Você e seu parceiro decidem quando, como e se querem ter uma relação sexual. Forçar alguém a fazer sexo é proibido por lei”, explica o site (Foto: Reprodução)

Sentado, de pé ou na cama. Mas jamais forçado, sob pena de prisão. Com o tema da integração de refugiados e imigrantes cada vez mais presente na pauta política da Alemanha, o governo lançou um site destinado aos estrangeiros sobre as regras das relações sexuais vigentes no país, fornecendo dicas e informações sobre o que é aceito e o que é considerado crime pelas leis alemãs.

Desde 2015, mais de 1 milhão de estrangeiros entraram na Alemanha, depois que o governo da chanceler Angela Merkel decidiu abrir suas fronteiras para os refugiados. Mas, com a proximidade das eleições, partidos de extrema-direita têm usado os desafios da integração dessa população como arma de campanha política. Em diversas cidades, o assunto também passou a dominar a agenda local, com denúncias de aumento de violência sexual – em parte desmentidos pela polícia – e casos de prefeituras que passaram a banir a presença de refugiados em piscinas públicas.

Sentado, de pé ou na cama. Mas jamais forçado, sob pena de prisão. Com o tema da integração de refugiados e imigrantes cada vez mais presente na pauta política da Alemanha, o governo lançou um site destinado aos estrangeiros sobre as regras das relações sexuais vigentes no país, fornecendo dicas e informações sobre o que é aceito e o que é considerado crime pelas leis alemãs.

Desde 2015, mais de 1 milhão de estrangeiros entraram na Alemanha, depois que o governo da chanceler Angela Merkel decidiu abrir suas fronteiras para os refugiados. Mas, com a proximidade das eleições, partidos de extrema-direita têm usado os desafios da integração dessa população como arma de campanha política. Em diversas cidades, o assunto também passou a dominar a agenda local, com denúncias de aumento de violência sexual – em parte desmentidos pela polícia – e casos de prefeituras que passaram a banir a presença de refugiados em piscinas públicas.

Num esforço para explicar quais são as regras em vigor e tentar dar uma resposta às críticas de grupos mais radicais, o governo optou por estabelecer serviços de ajuda aos estrangeiros em todos os aspectos de planejamento familiar, casamento, divórcio e até higiene pessoal, além de idioma e treinamento. Merkel sabe que a questão da integração pode, de fato, ser decisiva nas eleições de setembro.

Na operação de esclarecimento, até as relações íntimas passaram a ser alvo de um programa do governo e um site foi criado para esclarecer leis e prática, além de colocar à disposição um serviço de aconselhamento por telefone. “Você e seu parceiro decidem quando, como e se querem ter uma relação sexual. Forçar alguém a fazer sexo numa relação é violência e proibido por lei”, explica o site, apresentado em um total de 13 línguas, e indica que “relações entre parceiros podem ser sexuais, mas não necessariamente”.

Há ainda um trecho que explica o que é o casamento e as diferentes opções de relacionamento. “Algumas relações têm por base o amor entre dois parceiros, outras não”, diz o site. “O sentimento de amor também pode mudar ao longo dos anos”, afirma.

Para um casamento, algumas condições precisam ser atendidas. “Alguns se casam por amor. Outros por motivos práticos e materiais, como vantagens financeiras, poder, status e para ter filhos”, explicou.

“De acordo com a lei na Europa, não se pode casar com alguém que não queira casar com você”, diz. “Casamento forçado é proibido por lei e todos têm o direito de escolher um parceiro.”

No capítulo sobre leis, os alemães insistem em enumerar todos os crimes, como abuso sexual e estupro. “A punição pode ser severa”, alerta o texto, que ainda fala sobre assédio. De acordo com o site, “só você pode decidir se um membro de sua família ou parceiro pode te tocar”.

“É proibido bater em seu parceiro, ameaçá-lo ou estuprá-lo. Também é proibido prender seu parceiro ou mantê-lo em cativeiro contra sua vontade”, explica.

Outro tema tratado é o do homossexualismo, considerado crime em vários países de maioria muçulmana. O site explica que muitos países europeus autorizam o casamento homossexual. “Não se sabe o motivo pelo qual pessoas são homossexuais. Mas é certo que ser homossexual não é uma escolha. Acontece naturalmente.”

“Homossexualidade não é hereditário e existe em todos os países e culturas”, afirma o site, que ainda ressalta que a discriminação contra essas pessoas é crime.

Outro setor do portal ainda explica o que são relações sexuais, o que é o sentimento e o amor. Segundo a orientação dos alemães, a prática pode dar mais prazer com “a variação de movimentos em velocidade, ritmo e intensidade”.  Sobre a masturbação, o site esclarece que “não é prejudicial”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O Reino Unido já começa a sentir as consequências de sua saída da União Europeia
O governo brasileiro admite que uma auditoria da União Europeia possa inspecionar a carne aqui no Brasil e recuperar a confiança na produção brasileira
https://www.osul.com.br/o-governo-da-alemanha-lancou-um-site-destinado-aos-estrangeiros-sobre-regras-vigentes-para-relacoes-sexuais-no-pais/ O governo da Alemanha lançou um site destinado aos estrangeiros sobre as regras vigentes para as relações sexuais no país 2017-03-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar