Esporte O Grêmio já treina no Equador, à espera do duelo desta quarta-feira contra o Barcelona de Guayaquil pelas semifinais da Libertadores
Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2017
Na manhã passada, após mais de seis horas de voo desde Porto Alegre, a delegação do Grêmio desembarcou em Guayaquil, a maior cidade do Equador, onde enfrenta o Barcelona local na noite de quarta-feira, no jogo de ida pelas semifinais da Copa Libertadores da América – a partida de volta está marcada para a semana que vem, na Arena.
No hotel, o clima descontraído foi marcado pela comemoração do aniversário do lateral Léo Moura. Com direito a bolo e velinhas na hora do almoço, ele recebeu dos colegas as homenagens pelos seus 39 anos de idade – um veterano para os padrões do futebol.
Já no início da noite, em meio a um clima ameno, os atletas do Tricolor gaúcho fizeram um reconhecimento do gramado do estádio Monumental Isidro Romero Carbo, a casa do adversário, na primeira sessão preparatória fora de casa para o confronto (nesta terça-feira, será a vez de trabalhar no estádio do Emelec).
Os goleiros realizaram um trabalho específico com o preparador Rogerião, enquanto os demais atletas passavam por exercícios de aquecimento. Em seguida, o grupo foi submetido a exercícios físicos e técnicos, com direito a um rachão recreativo que costuma ser disputado às vésperas de partidas da equipe sob o comando de Renato Portaluppi.
Adversário
Para o torcedor que não está familiarizado ao Barcelona de Guayaquil, algumas informações sobre o clube que escancara no seu nome e até mesmo em seu emblema a inspiração no gigante espanhol: para começo de conversa, trata-se do clube mais popular do Equador, com 43% da preferência.
Fundado em 1925 como Barcelona Sporting Club por um grupo de jovens espanhóis torcedores do original catalão, ingressou na Primeira Divisão em 1957 e, desde então, conquistou 15 taças nacionais em seu país, tornando-se o maior “papão” do certame.
O seu retrospecto na história da Libertadores é positivo. Segundo clube equatoriano com mais participações em Libertadores (24, duas a menos que o Emelec) desde 1961, ele tem dois vice-campeonatos: 1990 contra o Olímpia (Paraguai) e 1998 contra o Vasco.
Na edição deste ano, no entanto, a equipe do técnico Uruguaio Guillermo Almada (há dois anos no cargo e que levou o clube ao título nacional do ano passado) tem feito uma campanha surpreendente, apesar da irregularidade nas primeiras rodadas.
Na fase de grupos, a arrancada foi boa mas logo deu lugar aos tropeços. Diante do Atlético Nacional de Medelín (Colômbia), atual campeão, venceu em casa por 1 a 0, mas perdeu o jogo de volta por 3 a 1.
Contra o Estudiantes (Argentina), impôs 2 a 0 em La Plata, mas levou 3 a 0 de troco no segundo confronto. O Botafogo, por sua vez, foi um oponente menos reativo: 1 a 1 no Rio de Janeiro e 2 a 0 para os donos da casa no Equador.
Classificado em segundo lugar no Grupo 1, o Barcelona latino enfrentou nas oitavas-de-final o Palmeiras do então técnico Cuca, em um mata-mata marcado pelo equilíbrio de forças para quem deteve o mando de campo: 1 a 0 em Guayaquil e o mesmo placar em São Paulo. A classificação veio de forma dramática, ao superar o Alviverde nos pênaltis, por 5 a 4.
Nas quartas-de-final, foi a vez de encarar o Santos. Jogando dentro de seu país no primeiro duelo, os equatorianos não conseguiram impor o fator local, mas escaparam de uma derrota ao igualar o placar em 1 a 1 aos 33 minuto do segundo tempo.
A partida de volta, na Vila Belmiro, dava ao Peixe a possibilidade de avançar à fase seguinte com um empate sem gols, mas os visitantes sepultaram as pretensões do time de Levir Culpi estufando as redes aos 22 minutos da etapa complementar.
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