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Colunistas O novo ano e o guerreiro da luz

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Um guerreiro da luz nunca esquece a gratidão. O novo ano do guerreiro começa a cada amanhecer, e durante 365 dias passados, foi ajudado pelos anjos; as forças celestiais colocaram cada coisa em seu lugar, e permitiram que ele pudesse dar o melhor de si. E foi ajudado por seus amigos, que estiveram do seu lado.

Os estranhos comentam, ao notar que o guerreiro consegue muito mais do que a maioria das pessoas: “como tem sorte!”.

Sim, mas a sorte é outro nome para Graça. Por isso, quando o velho ano termina, ajoelha-se e agradece o Manto Protetor a sua volta.

Sua gratidão, porém, não se limita ao mundo espiritual; ele jamais esquece dos que estiveram juntos com ele no campo de batalha.

Um guerreiro não precisa que ninguém lhe recorde a ajuda dos outros; ele se lembra sozinho, divide com eles a recompensa e as decisões para o futuro.

Aprendendo a esperar

Um guerreiro da luz respeita o principal ensinamento do I Ching: “a perseverança é favorável”.

Mas sabe que perseverança nada tem a ver com a insistência. Existem épocas que os combates se prolongam além do necessário, exaurindo suas forças e enfraquecendo seu entusiasmo.

Nestes momentos,o guerreiro reflete: “uma guerra prolongada termina destruindo o próprio país vitorioso.”

Então retira suas forças do campo de batalha, e dá uma trégua a si mesmo. Persevera em sua vontade, mas sabe esperar o melhor momento para um novo ataque.

Um guerreiro sempre volta à luta. Mas nunca faz isto por teimosia – e sim porque nota a mudança no tempo.

Entendendo as próprias qualidades

Um guerreiro da luz conhece seus defeitos. Mas conhece também suas qualidades.

Alguns companheiros queixam-se o tempo todo: “os outros têm mais oportunidade que nós”.

Talvez tenham razão; mas um guerreiro não se deixa paralisar por isto; ele procura valorizar ao máximo as suas virtudes.

Sabe que o poder da gazela é a habilidade de suas pernas. O poder da gaivota é sua pontaria para atingir o peixe. Aprendeu que um tigre não tem medo da hiena, porque é consciente de sua força.

Um guerreiro procura saber se pode contar com estas três virtudes: habilidade, pontaria, e consciência de si mesmo.

Se as três estão presentes, ele não hesita em seguir adiante. Se não estão, adestra-se até que possa confiar em suas atitudes.

Aprendendo o objetivo

Um guerreiro da luz, antes de entrar num combate importante, pergunta a si mesmo: “até que ponto desenvolvi minha habilidade?”.

Ele sabe que as batalhas que travou no passado sempre terminaram por ensinar alguma coisa. Entretanto, muitos destes ensinamentos fizeram o guerreiro sofrer além do necessário. Em mais de uma vez, ele perdeu seu tempo, lutando por uma mentira.

Mas os vitoriosos não repetem o mesmo erro.

Um guerreiro não pode recusar a luta; mas sabe também que não deve arriscar sentimentos importantes, em troca de recompensas que não estão a altura do seu amor.

Por isso o guerreiro só arrisca seu coração por algo que vale a pena.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-novo-ano-e-o-guerreiro-da-luz/ O novo ano e o guerreiro da luz 2017-10-22
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