Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de outubro de 2016
Ouso da tecnologia é irreversível e transformará completamente a medicina nos próximos anos. Conforme especialistas, um dos campos mais promissores é a nanorobótica, que deve permitir diagnósticos e cirurgias cada vez menos invasivas.
Para a pesquisadora Juliana Cancino, atualmente já existem tecnologias que permitem o uso de robôs para diagnóstico e tratamento. Uma dessas aplicações é o uso de nanopartículas que conseguem detectar somente as células cancerosas. Com isso, através do estímulo com eletricidade ou magnetismo, os médicos elevam a temperatura dessas partículas e conseguem matar as células doentes, preservando as saudáveis.
Também é possível englobar essas partículas em membranas celulares naturais, o que facilita a distribuição desses agentes pelo corpo e diminui a resistência na aceitação do remédio.
Gastos das operadoras de saúde.
Quase dois terços dos gastos das operadoras de saúde atualmente estão relacionados direta ou indiretamente à tecnologia.
“Antigamente, o bom cirurgião era o que fazia a maior cirurgia, o que abria mais o peito do paciente. Hoje em dia a atenção dos médicos está nos monitoramentos e equipamentos auxiliares. Quanto menos invasivo o procedimento, maior qualidade e segurança para o paciente”, comenta Fernando Narvaez, diretor da Siemens Healthineers no Brasil.
Narvaez explicou que atualmente a maior parte dos gastos das operadoras de saúde vai para o tratamento, mas a tendência é que diagnóstico e prevenção ganhem mais espaço. (AE)