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Mundo O papa pediu uma rápida atuação para evitar os naufrágios no Mediterrâneo

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“A homossexualidade é uma questão muito séria e que precisa ser identificada adequadamente", disse o pontífice. (Foto: Reprodução)

O papa Francisco realizou, neste domingo (22), uma chamada à comunidade internacional para que atue com decisão e presteza para evitar os naufrágios no Mediterrâneo, em mensagem após a reza dominical do Ângelus na Praça São Pedro.

Francisco lembrou que nas últimas semanas “chegaram as dramáticas notícias de naufrágios de embarcações cheias de imigrantes no Mediterrâneo”, e expressou sua “dor por estas tragédias”, além de dedicar sua “lembrança e oração” às vítimas e seus parentes.

O pontífice argentino realizou depois uma chamada à comunidade internacional, pedindo que “atue com decisão e presteza para que estas tragédias não se repitam e seja garantida a segurança, o respeito e a dignidade de todos”. Em sua catequese antes do Ângelus, o Papa pediu aos fiéis que não se desconsidere “o sofrimento e a dificuldade do próximo”.

Mortes no Mediterrâneo

Em junho foi registrado o maior número de mortes em um ano e meio entre imigrantes que tentaram entrar na Europa pelo Mar Mediterrâneo, segundo dados da OIM-ONU (Organização Internacional para as Migrações das Nações Unidas).

Entre os dias 1º e 30, pelo menos 629 mortes foram confirmadas na região, incluindo o Mar Egeu. O total é quase igual ao número de mortos nos cinco meses anteriores, entre janeiro e maio.

As ONGs que mantêm barcos nas águas internacionais para resgatar os imigrantes – a maioria oriundos da África e do Oriente Médio – afirmam que a nova política do governo da Itália de bloquear o acesso dos navios aos portos do país dificultou o trabalho de resgate. Elas também denunciam práticas do governo da Líbia que vão contra as leis marítimas, como negar ajuda a barcos em perigo.

Bloqueio dos portos

O novo governo da Itália tomou posse em 1º de junho, com a promessa de gerar empregos para o povo italiano e expulsar imigrantes ilegais.

Desde então, o governo tentou bloquear o acesso aos portos italianos de pelo menos três barcos de organizações europeias transportando refugiados resgatados em águas internacionais. Em 10 de junho, o navio Aquarius, da ONG francesa SOS Mediterranee, foi proibido de atracar na Itália, o que deu início a uma crise política europeia resolvida que durou mais de uma semana.

O fotógrafo e documentarista americano Karpov, que estava a bordo do navio, afirmou que, quando o navio já estava carregado com mais de 600 refugiados, e a caminho de Catania, na Sicília, a tripulação não imaginava que tipo de recepção receberiam.

Há quatro anos ele documenta histórias de refugiados e o trabalho das organizações humanitárias. Ele já participou de 16 missões marítimas e terrestres de apoio a refugiados no Mediterrâneo, no Mar Egeu, no Oriente Médio e no Leste Europeu, e disse que nunca viu nenhuma ONG envolvida com casos de tráfico de pessoas, como acusam os movimentos antimigração europeus.

 

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https://www.osul.com.br/o-papa-pediu-uma-rapida-atuacao-para-evitar-os-naufragios-no-mediterraneo/ O papa pediu uma rápida atuação para evitar os naufrágios no Mediterrâneo 2018-07-22
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