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Brasil O preço da gasolina subiu pela sexta semana seguida e atingiu o maior valor no ano

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Valor médio praticado nos postos de combustível do país atingiu R$ 3,879 por litro. (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

O preço médio da gasolina subiu pela sexta semana consecutiva e atingiu R$ 3,879 por litro, o maior valor registrado no ano. Os dados são de levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo) divulgado na sexta-feira (22) e consideram a média de preços praticados na semana em 3.166 postos de combustível no País.

Na semana, a gasolina subiu 0,18%, de R$ 3,872 para R$ 3,879.

O aumento ocorreu apesar de a Petrobras ter reduzido em 0,51% o preço praticado nas refinarias na semana. A definição de preços pela estatal é diária, mas cabe a cada posto de combustível definir se repassa ou não eventuais aumentos ou reduções de custos para o consumidor.

Diesel e etanol

O preço do diesel também subiu na semana, passando de R$ 3,142 para R$ 3,177 por litro. O aumento ocorreu apesar de a Petrobras ter reduzido em 0,14% o valor cobrado pelo litro do combustível na refinaria nesta semana.

Já o etanol teve queda de preços na semana, para R$ 2,624 o litro, abaixo dos R$ 2,632 cobrados na semana anterior.

Para calcular o preço médio do diesel a ANP consultou 1.747 postos de combustível. Para o etanol, foram consultados 2.862 postos.

Cenário

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, apresentou uma palestra na quinta-feira (21), via internet, em um seminário promovido pelo Institute of the Americas. Oddone abordou o cenário atual da indústria de petróleo e gás no Brasil e as medidas da ANP e do Governo para destravar investimentos e incentivar a retomada das atividades de exploração e produção.

“Os números de produção de petróleo e gás do Brasil não refletem o potencial que temos. O Brasil ficou cinco anos sem rodadas de licitação, o que, somado aos desinvestimentos da Petrobras e à queda do preço do petróleo, resultou na queda das atividades exploratórias. Já a produção só não caiu devido ao pré-sal”, afirmou.

O diretor-geral lembrou que o mundo vive um momento de transição para uma economia de baixo carbono. “A tendência é que o petróleo perca importância. A discussão não é mais sobre pico de demanda, mas sobre pico de oferta. O Brasil precisa aproveitar melhor suas reservas e melhorar o ambiente de negócios para atrair mais investimentos”.

Ele destacou que, para isso, a Agência e o Governo vêm tomando uma série de medidas, tais como: o fim da operação única no pré-sal pela Petrobras; a divulgação de um calendário plurianual de rodadas; novas políticas de E&P para conhecer melhor o potencial das áreas sedimentares e maximizar o fator de recuperação dos campos; programas de incentivos; e extensão do Repetro.

“Mas as rodadas e as medidas relacionadas aos novos contratos tratam investimentos no longo prazo. Precisamos tomar medidas para destravar investimentos no curto prazo, relacionadas aos contratos existentes. Essas ações estão associadas à regulação atual, como a redução royalties sobre a produção incremental, a regulamentação do conteúdo local, a extensão da fase de exploração dos contratos e a redução do tempo para concessão de licenças ambientais”, complementou Oddone.

A apresentação abordou também as necessidades de investimentos em infraestrutura, uma vez que há previsão de crescimento da produção de gás natural e da demanda por combustíveis. “O setor passa, no Brasil, pela maior transformação de sua história. Há inúmeras oportunidades de investimento em projetos rentáveis, como refinarias, terminais e dutos”.

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