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Brasil O presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, pediu que a Procuradoria Geral da República reavalie a posição sobre o habeas corpus do médium João de Deus em até 48 horas

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(Foto: Reprodução de TV)

O ministro Dias Toffoli do STF (Supremo Tribunal Federal) pediu, na sexta-feira (04), que a PGR (Procuradoria Geral da República) reavalie a posição sobre o habeas corpus do médium João de Deus, preso em Aparecida de Goiânia. Conforme andamento do processo, Raquel Dodge tem 48h para se manifestar “a respeito dos fatos novos aportados aos autos”. O investigado está preso por abusos sexuais e nega as acusações.

A defesa do médium explicou que esteve com o ministro Dias Toffoli, responsável pelo plantão do STF, para tratar da “gravidade da situação” do médium. Segundo o advogado Alberto Toron, a nova avaliação foi pedida depois da chegada do posicionamento da juíza Marli de Fátima Naves contra o pedido de transferência do cliente a um hospital, manifestação do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) e de petições dos próprios defensores, que disseram que o cliente está com a saúde debilitada após passar mal na quarta-feira (02).

“Quando o João foi hospitalizado, ficamos preocupados com a questão da saúde dele e fomos ao ministro [na quinta-feira (03)] para ressaltar importância da decisão. Não é um novo pedido, o pedido já estava feito quando foi impetrado o HC”, completou o advogado Carlos Almeida, o Kakay.

Ainda conforme a defesa, dentro do pedido de habeas corpus há sugestão de que o médium passe à prisão domiciliar. Por meio de nota publicada também nesta sexta-feira, a defesa disse que “a remoção dele para prisão domiciliar produzirá os mesmos efeitos que a prisão, porém de forma menos destrutiva”.

Na primeira manifestação, dada no último dia 26 de dezembro, a PGR se posicionou contra a soltura do médium. Nessa análise, Dodge afirmou que a concessão da liberdade pelo STF só seria válida se a ordem de prisão fosse ilegal. A procuradora-geral defendeu ainda que fosse mantida a prisão preventiva de João de Deus porque a conduta dele teria apontado risco de fuga e intenção de dificultar a apuração dos fatos.

Problema de saúde

O médium está preso desde o dia 16 de dezembro. Na quarta-feira, João de Deus teve sangramento na urina e foi encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Parque Flamboyant.

De lá, ele precisou ser transferido para o Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia), onde passou por exames mais detalhados. Como a unidade de saúde não viu motivos para uma internação, ele teve alta e foi levado de volta ao presídio já na madrugada de quinta-feira. Também na sexta-feira, outro advogado do médium, Ronivan Peixoto havia dito que o cliente segue com sangramento na urina e reclama de dores na região abdominal.

Investigação

O MP-GO denunciou João de Deus no dia 28 de dezembro por quatro crimes que englobam fatos investigados pela Polícia Civil e pelo próprio MP: dois por violação sexual mediante fraude e dois por estupro de vulnerável.

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás informou que a denúncia contra o médium só será analisada após o plantão judiciário, que termina no dia 7 de janeiro. Além disso, os autos foram remetidos à “juíza natural do processo”, Rosângela Rodrigues dos Santos, responsável pela comarca de Abadiânia, no Entorno do DF, onde o caso tramita.

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